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Ramadã no Alcorão/17 Jejum: uma receita divina para corpo e alma

22:12 - April 09, 2024
Id de notícias: 2542
IQNA – Nos ensinamentos islâmicos, o jejum é altamente valorizado pelos seus inúmeros benefícios tanto para o corpo como para a alma. O Profeta Muhammad (s.a.a.s) disse uma vez: “Jejue para se manter saudável” e hoje, esta prática é reconhecida pelos profissionais médicos como um método terapêutico.

O jejum traz uma infinidade de benefícios, por isso é uma prática obrigatória no Islã. O Profeta Muhammad (s.a.a.s) falou frequentemente das muitas virtudes do jejum.
 
A ciência médica sugere que muitas doenças resultam do excesso de alimentos consumidos, mas não utilizados pelo corpo. Esses nutrientes excedentes podem causar infecções, criando um ambiente ideal para o desenvolvimento de bactérias e micróbios.
 
Portanto, o tratamento primário para essas doenças passa pela eliminação desses excessos de substâncias através do jejum. O Profeta Muhammad (s.a.a.s) ecoou este fato científico ao ser citado como tendo dito: “O estômago é a casa de todas as dores, e a abstinência é o remédio mais elevado”.
 
Benefícios do jejum de acordo com o Alcorão
O jejum também é visto como um meio de controlar o desejo sexual, havendo uma correlação direta entre castidade e jejum. O Alcorão Sagrado aconselha aqueles que não podem se casar a praticar a castidade: “Aqueles que não podem pagar pelo casamento devem ser continentes até que Allah os enriqueça com Sua graça” (Surah An-Nur, versículo 33). O Profeta Muhammad (s.a.a.s) também recomendou o jejum aos jovens que ainda não podem se casar.
 
Os ensinamentos islâmicos enfatizam que o jejum ajuda os indivíduos a lembrarem-se da fome e da sede do Dia do Juízo, levando ao auto-aperfeiçoamento. O Profeta Muhammad (s.a.a.s) destacou isso em um sermão antes do início do Ramadã, exortando as pessoas a se lembrarem de sua fome e sede no Dia da Ressurreição e a mostrarem compaixão pelos pobres.
 
O jejum também serve para criar um sentimento de igualdade entre ricos e pobres. Embora os ricos possam comprar qualquer alimento que desejem, os pobres muitas vezes não têm esse privilégio. Ao tornar o jejum obrigatório, até os ricos podem experimentar a fome que os pobres suportam, mesmo que apenas por alguns dias por ano.
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