Desenvolvimentos Recentes Significam Novas Equações Geopolíticas na Região: Clérigo Libanês
Referindo-se à agressão israelense e americana ao Irã e aos ataques retaliatórios da República Islâmica, Sheikh Ahmed Qabalan disse que não há glória maior que a glória dos mísseis iranianos.
"Eles nos lembram da pátria, ou seja, da soberania, honra e poder que são preservados com esses mísseis, longe da subjugação de certos regimes regionais", disse ele.
"Esta guerra decisiva nos confronta com dois princípios estabelecidos e enfatizados: Primeiro, o regime sionista não é nada além de uma guarnição ocidental que está sendo demolida pelos mísseis iranianos e, segundo, os EUA, com todos os seus arsenais de armas, conduziram apenas um ataque teatral às instalações nucleares do Irã. Este ataque não teve resultado estratégico e foi feito exclusivamente com o objetivo de comprar prestígio e evitar uma resposta iraniana massiva."
O acadêmico disse que esses desenvolvimentos provam que o Irã se tornou uma potência inegável na região e que a era da dominação americana entrou em um estágio que a mídia americana chama de era da velhice de Trump, enfatizando que a formação política da região após esta guerra será a favor do Irã.
Sheikh Qabalan também sublinhou que a era do imperialismo sionista terminou para sempre.
O Oriente Médio hoje está dividido em duas partes, disse ele, acrescentando que uma parte é o lado americano que está sofrendo com os efeitos mortais da velhice, e a segunda parte é o lado iraniano que está fazendo história nesta região com seus mísseis formidáveis sem recorrer ao apoio de outros.
"Com esta guerra, a história falou sua opinião de que é possível imaginar o Oriente Médio sem o regime sionista, mas é impossível imaginá-lo sem um Irã poderoso. Os próximos dias serão um testemunho disso."
Os comentários vieram depois que as forças americanas atacaram as instalações nucleares do Irã na madrugada de domingo, juntando-se ao regime israelense no ataque ao Irã.
O regime sionista havia lançado sua agressão ao Irã em 13 de junho, matando dezenas de pessoas, a maioria civis.
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