Mesquita de Al-Aqsa: adoradores noturnos muçulmanos forçados a sair pelos ocupantes
Ontem à noite, a polícia de ocupação israelense invadiu a Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã, localizado na Cidade Velha de al-Quds, e expulsou todos de dentro, incluindo a equipe do Waqf e os fiéis noturnos, disseram testemunhas.
Eles disseram que a polícia fechou todos os portões do complexo sagrado e impediu as pessoas de entrar sem dar qualquer motivo para suas ações, informou a agência de notícias Wafa.
As adoradoras da noite decidiram continuar sua vigília nas escadas do Portão de Damasco, a entrada principal da Cidade Velha de Jerusalém, em protesto contra a ação policial antes de também serem forçadas a deixar a área pela polícia.
Acredita-se que a ação da polícia esteja relacionada à limpeza do complexo sagrado muçulmano de adoradores palestinos quando os judeus extremistas começam suas incursões matinais na Mesquita de Al-Aqsa.
Os portões da Mesquita de Al-Aqsa foram posteriormente reabertos, mas apenas pessoas mais velhas foram autorizadas a entrar.
Esta manhã, dezenas de radicais judeus e colonos invadiram a Mesquita de Al-Aqsa e percorriam seus pátios, alguns realizando rituais judaicos em violação do status quo, que afirma que apenas os muçulmanos podem rezar no complexo murado.
Os muçulmanos costumam rezar noite e dia na Mesquita de Al-Aqsa durante os primeiros 10 dias do mês lunar de Dhu al-Hijja, que atinge o clímax no dia 10 do mês com a peregrinação a Meca.
