“A Liga Mundial Muçulmana condena nos termos mais fortes possíveis o crime de profanar uma cópia do Alcorão Sagrado, cometido por um extremista em Copenhague, na Dinamarca, em um ato vergonhoso repetido que provoca os sentimentos dos muçulmanos”, disse a organização não-governamental com sede em Meca em um comunicado.
O secretário-geral da organização, Mohammed bin Abdulkarim Al-Issa, disse que tais “atos absurdos e hediondos” violam todas as normas e princípios religiosos e humanos.
Al-Issa disse que essas ações, que se chocam com os valores da comunidade internacional, são manifestações de "islamofobia", incitamento e ódio contra o Islã e os muçulmanos.
Ele alertou contra os perigos de práticas que provocam ódio e sentimentos religiosos, pois servem apenas às agendas do extremismo sob a desculpa da liberdade de expressão.
“Esse conceito extremista de liberdade está se tornando um refúgio para aqueles que incitam o ódio e o conflito religioso e intelectual”, acrescentou.
Em 21 de julho, membros do grupo nacionalista islamofóbico e de extrema direita chamado "Danske Patrioter" (Patriotas dinamarqueses) queimaram uma cópia do Alcorão em frente à embaixada do Iraque em Copenhague.
Eles exibiam faixas anti-islâmicas e gritavam slogans ofensivos enquanto manuseavam desrespeitosamente a bandeira iraquiana e o Alcorão.