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Maduro da Venezuela critica profanações do Alcorão como atos racistas contra muçulmanos

12:47 - August 08, 2023
Id de notícias: 1572
CARACAS (IQNA) – O presidente da Venezuela condenou as profanações do Alcorão na Europa, bem como o silêncio dos governos europeus.
Nicolás Maduro criticou duramente o silêncio dos círculos dirigentes dos países europeus sobre os extremistas que profanaram o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, na Suécia e na Dinamarca.
"Eu condeno esses atos racistas de ódio contra as nações muçulmanas", disse ele à TV Al Mayadeen. "O silêncio dos líderes europeus sobre a queima de cópias do Alcorão é surpreendente, o que equivale à sua cumplicidade no crime."
Segundo Maduro, é impossível fechar os olhos para tais provocações que humilham o Islã e seus seguidores. “O que os cristãos europeus diriam se uma Bíblia fosse queimada na frente deles? Portanto, a reação raivosa do mundo islâmico à profanação de cópias do livro sagrado é bastante natural”, apontou.
Ações anti-islâmicas envolvendo a queima do Alcorão ocorreram em 25 de julho perto das embaixadas do Egito e da Turquia em Copenhague. Uma ação semelhante foi realizada um dia antes em frente à embaixada iraquiana. Todos foram organizados pelo grupo ultranacionalista de extrema-direita Danish Patriots.
Em 28 de junho, a queima do Alcorão ocorreu durante uma manifestação autorizada pela polícia no centro de Estocolmo. Salwan Momika, um imigrante iraquiano de 37 anos, rasgou páginas do Alcorão e ateou fogo. Em 20 de julho, ele fez outra provocação em frente à embaixada iraquiana em Estocolmo, levando os manifestantes a atacar a embaixada sueca em Bagdá.
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