'Descoberta de Talentos Ocultos': Qari Iraquiano Elogia Recente Concurso Corânico do Irã
O recitador iraquiano disse que o evento foi muito além de um concurso convencional. "O que testemunhamos no Zayen al-Aswat não foi meramente uma competição—foi uma descoberta", disse al-Hulw à IQNA.
O festival revelou "personalidades excepcionais e talentos raros, particularmente entre adolescentes que se apresentaram com notável força e precisão", disse ele.
A primeira edição do concurso Corânico Zayen al-Aswat (que significa "Vozes Adornadas") ocorreu na cidade sagrada de Qom em 1º e 2 de outubro de 2025. Mais de 1.600 candidatos de todo o Irã se inscreveram, com 94 avançando para as finais.
Os participantes, com idades entre 14 e 24 anos, competiram em várias formas de recitação sob a supervisão de juízes internacionais. Organizado pelo Centro de Assuntos Corânicos do Instituto Al al-Bayt com apoio de várias instituições culturais, o evento foi realizado sob o slogan "Alcorão, o Livro dos Fiéis".
Al-Hulw disse que uma das características mais importantes da competição era sua estrutura educacional. "Isto não é apenas sobre competir; é uma oficina viva", ele explicou.
Ele enfatizou que muitos jovens participantes possuem talento natural e vozes poderosas, mas a presença de professores experientes ajuda a refinar suas habilidades técnicas e estilísticas, preparando-os para palcos internacionais.
O qari iraquiano também destacou a crescente reputação global do Irã na recitação corânica. Ele disse que os jovens recitadores do país alcançaram resultados notáveis nos últimos anos, frequentemente classificando-se entre os três primeiros em prestigiadas competições internacionais.
Ele apontou para o sucesso do Irã no concurso Jai'zah al-Ameed do Iraque, tradicionalmente dominado por países de língua árabe, como "prova de que a juventude iraniana agora são competidores sérios e respeitados ao lado de recitadores egípcios e iraquianos".
Para o futuro do Zayen al-Aswat, al-Hulw propôs duas prioridades principais: garantir justiça educacional e promover diversidade estilística. "Há recitadores talentosos de áreas remotas que carecem de acesso a professores qualificados. Eles são seus tesouros ocultos", disse ele, instando as instituições a identificá-los e apoiá-los.
Ele também encorajou jovens recitadores iranianos a explorar uma variedade de escolas clássicas de recitação. "Temos grandes mestres—Abdulbasit, Mustafa Ismail, Muhammad Sidiq al-Minshawi, Abdul Fattah al-Sha'sha'i, Muhammad Rif'at e Mahmoud Khalil al-Husari—cada um representando um mundo de técnica e expressão", disse ele. Promover a diversidade estilística, acrescentou, levaria a "uma escola iraniana de recitação mais rica e criativa que o mundo pode reconhecer".
Ele também observou que a competição tem potencial para ser realizada internacionalmente nos próximos anos.
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