Wanam Badwan diz que espera que isto ajude os refugiados a lerem todo o Alcorão como uma forma de aliviar a sua dor.
Ele disse que o povo da Faixa de Gaza foi esquecido pelo mundo e não tem outra maneira senão recorrer ao Livro de Deus, informou a Al Jazeera.
De acordo com Badwan, a maioria dos deslocados de Gaza que vivem em campos de refugiados não têm Alcorões para ler, pois deixaram para trás tudo o que tinham.
Usar cópias eletrônicas do Alcorão também não é uma opção, pois a conexão à Internet foi cortada na região, observou ele.
Os refugiados acolheram favoravelmente a medida. Hassan, que vive num campo de refugiados, descreveu o Alcorão como a fonte dos corações e exortou todos a lerem o Livro Sagrado e a agirem de acordo com os seus ensinamentos.
Enquanto a agressão israelita em Gaza continua, as pessoas no enclave palestiniano têm mantido actividades corânicas, realizando memorizações do Alcorão e cursos de leitura em tendas em campos de refugiados.
Programas corânicos crescem nos campos de refugiados de Gaza
Os ataques do regime israelita à Faixa de Gaza, que começaram em 7 de Outubro, mataram quase 26 mil pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, e feriram mais de 62 mil outras.
Destruíram também milhares de casas, bem como escolas, hospitais, mesquitas e igrejas e levaram ao deslocamento de um grande número de residentes de Gaza.
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