Irã marca 45º aniversário da Revolução Islâmica com manifestações massivas

IQNA – Os iranianos de todo o país saíram às ruas no domingo para comemorar o 45º aniversário da Revolução Islâmica de 1979, que derrubou a dinastia Pahlavi apoiada pelos EUA e inaugurou uma nova era de governação e resistência islâmica.

Os manifestantes expressaram a sua lealdade ao establishment islâmico e ao falecido fundador da Revolução Islâmica, Imam Khomeini, entoando slogans pró-islâmicos e agitando bandeiras iranianas.

 

Mais de 7.300 jornalistas nacionais e estrangeiros cobriram o evento, que também contou com a presença do Presidente do Irão, Ebrahim Raeisi, que fez um discurso na Praça Azadi, em Teerão.

 

Raeisi disse que o Irão resistiu com sucesso à pressão ocidental para abandonar o seu apoio à Palestina e aos ideais da revolução, apesar da guerra, das sanções e das campanhas de propaganda.

 

O presidente acrescentou que quarenta e cinco anos após a vitória da revolução, está agora provado que “a República Islâmica e o nosso visionário Imam” tinham razão ao dizer que a Palestina é a primeira questão do mundo islâmico e que al-Quds deve ser libertado.

 

Na noite anterior aos comícios, fogos de artifício iluminaram o céu em Teerã e outras cidades, enquanto as pessoas gritavam Allahu Akbar (Deus é o Maior) numa demonstração de unidade com a revolução.

 

Conclusão dos programas do comboio do Alcorão da Revolução Islâmica

Os comícios coincidiram com o dia 22 de Bahman no calendário solar, que marca a data em que o regime Pahlavi foi derrubado por uma revolta popular em 1979, pondo fim à interferência estrangeira nos assuntos do Irão.

 

O aniversário faz parte das festividades dos Dez Dias Fajr (Dez Dias de Amanhecer), que começam em 1º de fevereiro, dia em que o Imam Khomeini retornou do exílio ao Irã em 1979, e terminam em 11 de fevereiro, dia em que a revolução triunfou.

 

A revolução pôs fim aos 2.500 anos de governo monárquico no Irão e estabeleceu um novo sistema político baseado nos princípios islâmicos e na democracia.

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