Guerra de Gaza, uma repetição da batalha de Ahzab, afirma estudioso afegão

IQNA – Um estudioso sunita afegão comparou a guerra de Gaza à Batalha de Ahzab (Confederados), que ocorreu nos primeiros anos após o advento do Islão.

A Batalha dos Confederados, também conhecida como Batalha de Khandaq (Batalha da Trincheira) fez parte do conflito entre os muçulmanos e os coraixitas, onde os coraixitas tomaram a ofensiva e avançaram sobre os muçulmanos, que se defenderam em Medina por cavando uma trincheira ao redor de seu assentamento por sugestão de Salman, o Persa.

 

Num artigo fornecido à IQNA, Mawlawi Abdul Rauf Tavana disse que tal como a Batalha de Ahzab, na qual todos os grupos e tribos inimigos de Meca e Medina se uniram para eliminar a “jovem fé islâmica”, os inimigos do Islão uniram-se agora na guerra na Faixa de Gaza.

 

Ele observou que a Batalha de Ahzab foi um dos acontecimentos mais importantes na história do Islão e um ponto de viragem porque a vitória dos muçulmanos nessa batalha quebrou a espinha dos inimigos e abriu o caminho para futuras vitórias.

 

Ele disse que na Batalha de Ahzab, os muçulmanos realizaram a Jihad de defesa, pois foram os inimigos que lançaram a guerra e avançaram sobre os muçulmanos.

 

Nessa batalha, toda a fé confrontou todos os Kufr (descrença), disse ele, acrescentando que era o último recurso dos inimigos.

 

A batalha foi um grande teste para os muçulmanos e para todos aqueles que afirmavam defender o Islã, afirmou.

 

As posições de três grupos, nomeadamente os verdadeiros crentes, aqueles com fé fraca e os hipócritas, ficaram claras com a sua conduta nesta batalha, afirmou Tavana.

 

Outro ponto sobre esta batalha foi o facto de ter sido o último tiro dos inimigos e com a sua derrota, a situação do Sagrado Profeta (PECE) e dos muçulmanos foi estabilizada em Medina e noutros locais, continuou ele.

 

O estudioso afegão disse que a situação no Oriente Médio hoje se assemelha à da Batalha de Ahzab, onde os descrentes de Meca e os judeus de Medina fizeram uma aliança.

 

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Hoje, a arrogância mundial, os funcionários hipócritas de alguns países árabes e o falso regime sionista fizeram uma aliança contra a frente da verdade, mas não prevalecerão, disse ele.

 

Ele expressou confiança de que, tal como na Batalha de Ahzab, os guerreiros da frente de resistência alcançarão a vitória contra o inimigo em Gaza.

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