Mariam Veiszadeh, fundadora e presidente do registro, apresentou essas descobertas a um comitê do Senado que investiga o extremismo de direita na quarta-feira, de acordo com o The Guardian.
O registro documentou um aumento de 581% nos incidentes.
Veiszadeh expressou grandes preocupações sobre grupos extremistas que têm como alvo muçulmanos e inspirou um aumento simultâneo do antissemitismo.
Ela destacou que a islamofobia é uma questão de gênero, com 78% das vítimas sendo mulheres e 70% dos perpetradores sendo homens, com base em um relatório de 2023.
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O senador liberal Paul Scarr, presidente do comitê, elogiou Veiszadeh por sua "coragem em obrigações com o trabalho que você faz, diante dessa intimidação terrível e desprezível".
O relatório surge em meio a um aumento nos incidentes islâmicos em estados ocidentais desde outubro do ano passado, quando grupos de resistência palestinos e o regime israelense iniciaram uma guerra devastadora.
Há relatos regulares sobre a crescente islamofobia, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido, entre outros estados.
O Conselho de Relações Islâmico-Americanas relatou 8.061 ocorrências de incidentes antimuçulmanos em 2023, o maior número desde que começou a manter registros há quase 30 anos.
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