Genocídio em Gaza: Drones israelenses bombardeiam tendas de palestinos deslocados em hospital, matam 5
IQNA – Os ataques aéreos de Israel contra tendas que abrigavam palestinos deslocados em um hospital no centro de Gaza mataram vários indivíduos e feriram dezenas de outros.
Cinco civis foram mortos e mais de 16 ficaram feridos na manhã de domingo quando drones israelenses atacaram tendas que abrigavam pessoas deslocadas perto do Hospital dos Mártires de al-Aqsa em Deir al-Balah, centro de Gaza, de acordo com a agência oficial de notícias palestina WAFA.
A agressão aérea causou um grande incêndio nas tendas.
Mais três palestinos também foram mortos e vários outros ficaram feridos em um ataque aéreo a uma casa no campo de refugiados de Deir al-Balah, a oeste da cidade.
De acordo com a WAFA, oito pessoas, incluindo crianças, foram mortas no norte da Faixa de Gaza, e vários outros ficaram feridos quando ataques aéreos israelenses atingiram uma casa na área de al-Fakhoura, a noroeste do campo de refugiados de Jabalia.
Também foi relatado que ataques aéreos israelenses atingiram a área de al-Hasayna a oeste do campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, enquanto fogo intenso de artilharia atingiu a área ao redor da Usina de Gaza e a Escola da Malásia ao norte do campo.
‘Massacre hediondo’: ataques israelenses na ‘zona segura’ matam pelo menos 90 palestinos deslocados
O regime de ocupação bombardeou o bairro de al-Zaytoun no sudeste de Gaza, bem como os bairros de al-Tuffah e al-Sabra na cidade.
‘Cachoeira de sangue’ em Gaza
O Escritório de Mídia do Governo em Gaza condenou o “massacre” israelense no Hospital dos Mártires de al-Aqsa, pedindo esforços internacionais para interromper a guerra genocida no território sitiado.
“Condenamos nos termos mais fortes este novo massacre da ocupação”, disse, instando a comunidade internacional a pressionar Israel a cessar seu “genocídio” e pôr fim à “cachoeira de sangue” que jorra na Faixa de Gaza.
Ataque aéreo israelense em escola de Gaza mata 15 e fere dezenas
Israel desencadeou sua guerra genocida em Gaza após uma operação palestina surpresa que ocorreu em retaliação às atrocidades intensificadas do regime contra o povo palestino.
No entanto, 10 meses após o início da incursão em larga escala, Tel Aviv não conseguiu atingir seus objetivos no território sitiado, apesar de matar pelo menos 39.550 palestinos, a maioria mulheres e crianças, e ferir outros 91.280.
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