Silêncio sobre o genocídio israelense em Gaza coloca em risco a paz e a coexistência internacionais: IUMS
IQNA – O secretário-geral da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos criticou o silêncio do mundo sobre o genocídio contínuo de palestinos em Gaza pelo regime sionista.
O xeque Ali Muhammad Al-Salabi disse que o silêncio e a inação ameaçam não apenas a estabilidade nos países regionais, mas também a paz e a coexistência internacionais, informou o Arabi21.
Ele disse que o povo da Faixa de Gaza vem enfrentando massacres há dez meses, acrescentando que o "povo sábio" do mundo deve fazer esforços sérios para parar a guerra e implementar a justiça.
O povo da Palestina está enfrentando um verdadeiro genocídio ocorrendo diante dos olhos do povo do mundo, ele lamentou.
Todas as religiões e crenças rejeitam o assassinato de pessoas e consideram aqueles que matam outros como criminosos, ele afirmou, sublinhando que é hora de os sábios do mundo tomarem medidas sérias para pôr fim ao derramamento de sangue e à guerra brutal travada pelos ocupantes sionistas contra o povo indefeso da Palestina.
O regime israelense, desrespeitando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU exigindo um cessar-fogo imediato, enfrentou condenação internacional em meio à sua contínua ofensiva brutal em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
Quase 39.600 palestinos foram mortos desde então, a maioria mulheres e crianças, e quase 91.400 feridos, de acordo com autoridades de saúde locais.
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Quase 10 meses após o início da guerra israelense, vastas áreas de Gaza estão em ruínas em meio a um bloqueio paralisante de alimentos, água limpa e medicamentos.
Israel é acusado de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça, que ordenou a interrupção imediata de sua operação militar na cidade de Rafah, no sul, onde mais de 1 milhão de palestinos buscaram refúgio da guerra antes de ser invadida em 6 de maio.
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