Marcha de um milhão de homens no Iémen denuncia profanação do Corão por soldados israelitas
IQNA – Quase um milhão de pessoas reuniram-se na capital iemenita de Sana’a, na sexta-feira, para expressar solidariedade para com os palestinianos em Gaza e também para condenar o crime das tropas israelitas de profanar o Sagrado Alcorão.
O protesto em massa tem sido realizado semanalmente desde Outubro do ano passado, quando o regime israelita desencadeou o seu brutal ataque contra a Faixa de Gaza cercada. A agressão israelita já custou até agora a vida a mais de 40 mil palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças.
Os manifestantes na sexta-feira “denunciaram os crimes em curso da entidade inimiga sionista e a sua profanação da Mesquita de Al-Aqsa, e o rasgo de cópias do Alcorão Sagrado pelos soldados sionistas, numa mesquita na Faixa de Gaza”, informou a Agência de Notícias Saba do Iémen.
Os participantes “enfatizaram que o inimigo israelita ultrapassa todas as linhas vermelhas e desrespeita todas as normas e leis internacionais”, acrescentou.
O protesto surge numa altura em que imagens divulgadas na passada sexta-feira mostraram soldados a profanar cópias do Sagrado Alcorão numa mesquita na sitiada Faixa de Gaza.
Soldados israelitas profanam cópias do Corão na mesquita de Gaza: reportagem
O canal de notícias do Qatar Al Jazeera disse ter obtido imagens de vídeos feitos por soldados israelitas e drones que foram encontrados em Gaza. As imagens mostraram soldados israelitas a invadir a mesquita Bani Saleh, no norte da Faixa de Gaza, e depois a rasgar e queimar cópias do Corão dentro da mesquita.
Os manifestantes iemenitas criticaram ainda os “regimes árabes fantoches” e o silêncio das nações muçulmanas sobre a profanação do Corão por soldados israelitas, as repetidas incursões na mesquita de Al-Aqsa e a provocatória declaração israelita sobre a construção de uma sinagoga no terceiro local mais sagrado do Islão.
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Os manifestantes iemenitas reafirmaram o seu apoio contínuo ao povo palestiniano e aos seus esforços de resistência. Manifestaram total apoio às ações de resposta aos crimes cometidos pelo inimigo sionista e enfatizaram a sua disponibilidade para enfrentar a agressão americana e israelita, bem como quaisquer conspirações que visem a nação e os seus locais sagrados.
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