
Em uma declaração na sexta-feira à noite, o Hezbollah elogiou seu comandante martirizado, referindo-se a ele como "o distinto líder jihadista, Hajj Ibrahim Aqeel [Hajj Abdul Qader]".
"Sua vida foi de dedicação inabalável — marcada pela jihad, perseverança, sacrifício e comprometimento inflexível diante da adversidade", acrescentou a declaração. "Ele realmente ganhou esta suprema honra divina".
O Hezbollah enfatizou que Aqil sempre mereceu tal alta honra divina após uma vida cheia de jihad, trabalho, feridas, sacrifícios, riscos, desafios, conquistas e vitórias.
"Al-Quds estava sempre presente em seu coração e mente, dia e noite. Era sua paixão mais profunda, e rezar na Mesquita Sagrada de Al-Aqsa continuava sendo sua maior aspiração”, observou a declaração.
O grupo prometeu manter a missão de Aqil de libertar Al-Quds e permanecer firme na busca de seus sonhos e objetivos até a vitória final.
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“Orações e pensamentos especiais vão para as famílias dos mártires, particularmente a de Hajj Ibrahim. Que Deus lhes conceda paciência, consolo e recompensa neste mundo e no próximo”, disse a declaração.
“Que Ele também aceite este nobre mártir entre os justos e o una ao Mensageiro de Deus e sua família pura e os mártires de Karbala”, concluiu.
Hajj Aqil se juntou ao Hezbollah na década de 1980 e foi responsável pelas operações do grupo de resistência contra Israel.
Mais cedo na sexta-feira, o regime israelense encenou o que chamou de "ataque direcionado" em Beirute, matando pelo menos 14 pessoas e ferindo outras 66.
De acordo com a Agência Nacional de Notícias (NNA) oficial do Líbano, cinco crianças estavam entre as fatalidades. A rede de televisão al-Mayadeen do Líbano relatou que um drone disparou vários mísseis contra o subúrbio densamente povoado de Dahiyeh, em Beirute. A NNA, enquanto isso, disse que um jato F35 atingiu áreas residenciais com dois ataques.
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