Autoridades demolindo um dargah (santuário muçulmano), mesquita e cemitério que remonta a 1.200 anos atrás no distrito de Gir Somnath, em Gujarat, Índia (28 de setembro de 2024)
A demolição do local sagrado gerou controvérsia e alegações de violação de uma ordem da Suprema Corte.
De acordo com o Kashmir Media Service, a demolição, que ocorreu em 28 de setembro, foi parte de uma campanha anti-invasão em andamento perto do famoso templo Somnath.
A ação, que visava remover "construções ilegais" para facilitar o Projeto de Desenvolvimento Somnath, envolveu centenas de policiais e maquinário pesado, incluindo 52 tratores, 58 escavadeiras e dois guindastes hydra. As autoridades alegaram que a demolição liberou cerca de 15 hectares de terras do governo avaliadas em Rs 60 crore.
No entanto, os críticos argumentam que a demolição desafiou a ordem provisória da Suprema Corte em 17 de setembro, determinando que não fossem feitas demolições sem a permissão do tribunal. O advogado da Suprema Corte, Anas Tanwir, condenou a ação, afirmando: "Um dargah de 1.200 anos, um monumento protegido, foi demolido pelo Governo de Gujarat... desafiando descaradamente uma ordem da Suprema Corte."
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O incidente gerou protestos, com mais de 150 pessoas detidas, incluindo membros do comitê dargah. A demolição destaca tensões entre a preservação de locais históricos e iniciativas de desenvolvimento.
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