Em sua mais recente sessão de interpretação do Alcorão no sábado, Ayatollah Abolqasem Alidoust, um estudioso sênior do seminário, discutiu os versículos 111–113 da Surata al-Baqarah, que abordam alegações de judeus e cristãos de que o paraíso pertence apenas a eles.
Ele disse que esses versículos transmitem uma mensagem unificada digna de estudo acadêmico mais profundo, sugerindo que pesquisadores devem considerá-los como tópicos para suas teses.
Citando o versículo 111, ele observou: "E eles dizem: 'Ninguém entrará no paraíso exceto aquele que for judeu ou cristão.' Essas são suas falsas esperanças! Diga: 'Apresentem suas evidências, se forem verdadeiros.'" Ele disse que o versículo ensina que alegações ousadas devem ser respaldadas pela razão ou escritura autêntica, não por privilégio autoatribuído.
"O Alcorão chama essa mentalidade de narcisista e exclusionária", disse Alidoust. "Ele nos lembra que mesmo quando confrontados com alegações irracionais, devemos responder com razão e compostura."
Referindo-se ao versículo 112, ele explicou que o padrão de Deus é sinceridade de propósito e boas ações: "Quem submete sua vontade a Allah e é virtuoso, terá sua recompensa de seu Senhor, e eles não terão medo, nem se entristecerão."
Alidoust disse que a frase 'aslama wajhahu lillah' refere-se não à mera identidade religiosa, mas a agir pelo bem de Deus e aceitar Seus comandos com humildade.
Ele acrescentou que o Alcorão menciona fé e ação virtuosa mais de 300 vezes, sublinhando que a recompensa divina é reservada para aqueles cuja crença e conduta se alinham com a virtude.
Ele alertou que o mesmo espírito de autojustiça criticado nos versículos também pode aparecer entre os seguidores do Islã.
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