Resposta do Irã à potencial agressão israelense moldará o futuro da região: analista
"Hoje, o principal desafio é a qualidade do combate a uma potencial agressão israelense. Essa interação moldará o caminho da região e seu futuro, não apenas o futuro do eixo de resistência, mas de toda a região", disse o professor universitário libanês Talal al-Atrisi.
Ele fez a declaração ao discursar em um evento online sobre desenvolvimentos regionais esta semana.
Os comentários foram feitos cerca de uma semana após as forças armadas iranianas lançarem a Operação True Promise II, visando os locais militares e de segurança israelenses em um grande ataque com mísseis. Teerã disse que a operação foi uma resposta legítima aos crimes israelenses de assassinato do líder do Hazbollah Sayyed Hassan Nasrallah, do chefe do Hamas Ismail Haniyeh e do comandante do IRGC Abbas Nilforoushan.
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O regime israelense afirmou que responderia à operação. Enquanto isso, o Irã alertou que qualquer agressão israelense será recebida com uma resposta mais forte.
"Israel expandiu esses conflitos para uma frente mais ampla porque está confiante de que tais conflitos serão diretamente apoiados pelos Estados Unidos e forças internacionais", disse al-Atrisi, acrescentando que os Estados Unidos querem que o regime israelense tenha a vantagem e está se esforçando para isso, "mas certamente não terão sucesso".
Em outra parte de seu discurso, o analista destacou o aniversário da Operação Al-Aqsa Flood, lançada por movimentos de resistência palestinos na Faixa de Gaza sitiada em resposta a décadas de crimes israelenses contra palestinos em territórios ocupados.
"Esta operação foi um momento decisivo para Israel, mergulhando o regime em dúvidas e preocupações sobre sua existência", disse ele.
Ele observou que os desenvolvimentos dentro do regime abrangem níveis políticos, diplomáticos, intelectuais, militares e de segurança.
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Ele acrescentou que o regime israelense está em uma fase de "ameaça existencial" porque as conquistas do eixo de resistência atingiram o pico com a Operação Inundação de Al-Aqsa, levando a uma sensação de ameaça existencial. "Mas o que uma ameaça existencial significa para Israel? Significa que Israel, sem quaisquer restrições e desconsiderando leis e tratados regionais e internacionais, se envolverá em uma guerra severa; este é o significado de uma ameaça existencial."
"Acredito que no ano desde a guerra de Gaza e as repetidas agressões de Israel, o inimigo não conseguiu atingir seus objetivos", acrescentou.
A guerra israelense em Gaza matou cerca de 42.000 palestinos, principalmente mulheres e crianças, enquanto deslocou quase toda a sua população de 2,3 milhões.
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