Safieddine passou a vida inteira buscando a libertação de Al-Quds: Irã
Em uma declaração publicada em seu site oficial na quarta-feira, o ministério saudou Safieddine por passar a vida inteira pela libertação da cidade sagrada de al-Quds.
Ele também expressou forte condenação após o martírio do líder sênior do Hezbollah como resultado da agressão do regime israelense contra o Líbano.
O ministério condoliu aos sobreviventes dos mártires, aos povos regionais e grupos de resistência, às nações muçulmanas do mundo e ao líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei.
A declaração denunciou a agressão mortal como "um crime imperdoável", ao mesmo tempo em que criticava "a cumplicidade direta do governo dos EUA e de outros governos que apoiam o regime de ocupação neste crime".
No entanto, afirmou que "sem dúvida, o martírio dos líderes da resistência não enfraquecerá nem um pouco a determinação, a fé e a vontade de seus líderes, os zelosos lutadores da frente de resistência e as nações muçulmanas livres da região para lutar contra a ocupação, a opressão e a agressão do regime sionista".
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A luta, acrescentou o ministério, duraria "até o fim do fenômeno sinistro da ocupação sionista e a realização dos direitos do povo palestino e das nações da região, especialmente o direito fundamental à autodeterminação".
Ele saudou Safieddine como um dos líderes e fundadores do Hezbollah, e um companheiro próximo e leal do Secretário-Geral do movimento Sayed Hassan Nasrallah, que foi martirizado durante intensos ataques israelenses contra a capital libanesa Beirute no final de setembro.
Safieddine "passou toda a sua vida honrada buscando a liberdade do sagrado al-Quds e a defesa da honra e integridade territorial do Líbano contra a agressão e crimes do regime de ocupação sionista, e ele foi finalmente martirizado neste caminho sagrado", observou a declaração.
O Hezbollah confirmou o martírio do oficial da resistência em uma declaração no início do dia, dizendo que ele havia ascendido ao martírio em "um ataque aéreo sionista brutal e agressivo".
Era amplamente esperado que Safieddine fosse formalmente eleito como o próximo secretário-geral do Hezbollah depois de Nasrallah.
O regime israelense intensificou seus ataques mortais contra o Líbano desde outubro passado, depois de lançar uma guerra genocida na Faixa de Gaza.
Pelo menos 2.574 libaneses foram mortos como resultado da agressão.
Nasrallah Mártir do Caminho do Alcorão
O Hezbollah tem respondido às atrocidades lançando centenas de ataques retaliatórios contra alvos sensíveis nos territórios palestinos ocupados, tanto em defesa do Líbano quanto em apoio aos moradores de Gaza atingidos pela guerra.
O movimento prometeu manter sua retaliação até que o regime cesse a agressão e o genocídio.
Confirmando o martírio de Safieddine, o grupo também prometeu "ao nosso grande mártir e seus companheiros mártires continuar o caminho da Resistência e da jihad até que os objetivos de liberdade e vitória sejam alcançados".
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