Referindo-se a incidentes angustiantes como crianças congelando até a morte nos braços de suas mães, afogamentos e o colapso de abrigos improvisados, o centro apelou por uma ação global urgente para lidar com a situação, informou Raialyoum.
Em sua declaração de sábado, Al-Azhar expressou profunda tristeza pela "falha contínua da comunidade internacional" em lidar com o sofrimento do povo palestino em Gaza.
Observou que mais de 15 meses de guerra e bloqueio criaram condições terríveis, particularmente durante o inverno rigoroso.
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"Os crimes contra Gaza, incluindo limpeza étnica, genocídio e assassinatos em massa, resultaram em uma extensa tragédia humana. Mulheres, crianças e idosos estão suportando dificuldades insuportáveis", dizia a declaração.
O centro destacou os desafios específicos enfrentados pelos residentes de Gaza durante o inverno, enfatizando tragédias como crianças sucumbindo ao frio e a destruição de abrigos.
Al-Azhar condenou o que descreveu como a apatia da comunidade global e a falta de vontade dos líderes políticos em agir decisivamente para acabar com "a agressão criminosa do regime israelense".
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Lamentou também a falta de atenção internacional, árabe, política e da mídia à crise, que descreveu como sistemática e sem precedentes.
A declaração apelou por "medidas eficazes e imediatas" para garantir que a ajuda humanitária chegue a Gaza, oferecendo alívio à sua população oprimida.
Instou organizações internacionais e governos em todo o mundo a tomar medidas para acabar com o bloqueio e aliviar o sofrimento dos palestinos, enfatizando seu direito a direitos humanos fundamentais e proteção sob o direito internacional.
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Isso ocorre em meio a relatos contínuos de piora nas condições de vida em Gaza, onde quase toda a população de 2,3 milhões foi deslocada pela agressão israelense que também matou mais de 46.000 pessoas desde outubro de 2023.
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