Usando suas habilidades em escultura em pedra, Ahmed procura preservar as experiências trágicas de mais de dois milhões de palestinos em Gaza, muitos dos quais suportaram dificuldades significativas, incluindo a perda de milhares de vidas e a destruição de casas, mesquitas, igrejas e infraestruturas vitais.
Ahmed, profundamente impactado pela guerra, baseia-se em sua experiência pessoal de deslocamento, informou a Al Jazeera na terça-feira.
Ele e sua família foram forçados a fugir de sua casa em Khan Younis, no sul de Gaza, durante a invasão terrestre de Israel.
Refletindo sobre sua missão artística, ele descreveu seu trabalho como "resistência na frente artística", enfatizando que a resistência não se limita às armas, mas também pode ser expressa através de talentos individuais e esforços para narrar a luta palestina.
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Durante a guerra, Ahmed concluiu uma intrincada escultura em pedra retratando o sofrimento e os massacres enfrentados pelo povo de Gaza.
A obra de arte captura símbolos-chave da guerra genocida, incluindo o muro de segurança de Israel, que separa Gaza do resto dos territórios ocupados. Este muro desempenhou um papel fundamental durante a guerra, servindo como ponto de entrada para os tanques e bulldozers israelenses em sua ofensiva terrestre após o início do conflito em 7 de outubro de 2023.
Em outra seção, Ahmed esculpiu dezenas de pedras na forma de tendas, representando os abrigos improvisados que forneceram refúgio a centenas de milhares de palestinos deslocados forçados a fugir de suas casas.
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Para Ahmed, essas expressões artísticas não são apenas sobre memorializar o passado, mas também sobre destacar a resiliência e o espírito duradouro do povo palestino.
Depois de não atingir seus objetivos em Gaza, o regime israelense aceitou um cessar-fogo que começou na manhã de domingo, trazendo pelo menos uma parada temporária aos incessantes ataques aéreos e terrestres que mataram mais de 46.000 palestinos desde 7 de outubro de 2024.
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