Ataques Israelenses em Gaza Matam Mais de 450 Palestinos em Cinco Horas
Isso foi de acordo com as autoridades locais de Gaza na manhã de terça-feira.
O novo ato de agressão rompeu um cessar-fogo que durou quase dois meses.
O exército israelense disse no início de terça-feira que realizou ataques aéreos na Faixa de Gaza, os maiores desde o cessar-fogo com o movimento de resistência palestino Hamas que entrou em vigor em 19 de janeiro.
O Ministério da Saúde de Gaza disse que os corpos de 254 palestinos foram transferidos para hospitais até agora, juntamente com 440 feridos.
"Muitas vítimas permanecem sob os escombros enquanto os esforços estão em andamento para recuperá-las", acrescentou o ministério em um comunicado.
O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza disse que famílias inteiras estão entre as vítimas, que foram mortas juntas nos ataques israelenses, observando que ambulâncias e equipes de defesa civil são incapazes de levar todas as vítimas para hospitais.
"Esses massacres brutais confirmam mais uma vez que o exército de ocupação israelense só conhece a linguagem da matança, destruição e genocídio", disse o comunicado.
Acrescentou que a retomada dos massacres em Gaza ocorre juntamente com o cerco sufocante contínuo imposto a Gaza e o fechamento completo das travessias, exacerbando uma crise humanitária em Gaza e privando mais de 2,4 milhões de palestinos das necessidades básicas.
O gabinete de imprensa instou a comunidade internacional, incluindo o Conselho de Segurança da ONU e grupos de direitos humanos, a quebrar o estado de inação e agir imediatamente para garantir o fim desses massacres em Gaza.
Anteriormente, o exército israelense disse que está atacando alvos do Hamas na Faixa "para alcançar os objetivos da guerra, conforme foram determinados pelo escalão político, incluindo a libertação de todos os nossos reféns, os vivos e os mortos".
O movimento de resistência do Hamas, por sua vez, disse que o regime israelense declarou guerra a Gaza ao romper o acordo de cessar-fogo.
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"Exigimos que os mediadores responsabilizem totalmente (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu e a ocupação sionista por violar e anular o acordo", disse em comunicado.
Apesar do cessar-fogo, as autoridades locais em Gaza relataram violações quase diárias pelo exército israelense.
Ataques israelenses mataram mais de 48.500 palestinos desde outubro de 2023, a maioria mulheres e crianças, e deixaram Gaza em ruínas.
O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão em novembro do ano passado para Netanyahu e seu ex-ministro da defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra contra o enclave.
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