Aiatolá Seyyed Ali Khamenei se reuniu esta manhã com um grupo de autoridades iranianas, os embaixadores de países islâmicos e um grupo de pessoas de várias esferas da vida na auspiciosa ocasião do Eid al-Fitr em 31 de março de 2025.
Durante a reunião, ele parabenizou a Ummah Islâmica e a nação iraniana pela abençoada ocasião do Eid al-Fitr, descrevendo-o como um fator unificador no mundo islâmico que contribui para a dignidade cada vez maior do Islã e de seu nobre Profeta. Ele afirmou que alcançar essa crescente dignidade islâmica requer unidade, determinação e visão dentro da Ummah Islâmica.
Referindo-se ao ritmo acelerado dos desenvolvimentos globais, Imam Khamenei disse que, em resposta a esses eventos rápidos, os governos islâmicos devem determinar de forma rápida e precisa sua posição e elaborar planos de acordo.
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O Líder da Revolução destacou a grande população muçulmana, a abundante riqueza natural e a posição geográfica estratégica do mundo islâmico como oportunidades significativas.
A este respeito, ele enfatizou que o aproveitamento dessas oportunidades e posições cruciais depende da unidade do mundo islâmico. “A unidade, no entanto, não significa a fusão de governos ou o alinhamento completo em todas as tendências políticas; em vez disso, significa reconhecer interesses compartilhados e defini-los de forma a não levar à discórdia, conflito ou disputas entre si.”
Imam Khamenei enfatizou que todo o mundo islâmico é uma família e que os governos islâmicos devem pensar e agir com essa perspectiva, acrescentando: “A República Islâmica estendeu a mão a todos os governos islâmicos e se considera irmãos com eles e em uma frente geral e fundamental”.
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O Líder afirmou ainda que a cooperação e o entendimento mútuo entre os governos islâmicos atuam como uma barreira contra a agressão, o bullying e a chantagem por potências opressoras e expansionistas. “Infelizmente, a chantagem de governos e nações fracas tornou-se uma prática comum e aberta das grandes potências. Em resposta, nós, os países islâmicos, devemos defender os direitos do mundo islâmico e não permitir que a América ou outros se envolvam em tais atividades”, afirmou.
Referindo-se ao sofrimento da Palestina e do Líbano devido aos crimes do regime sionista e seus apoiadores, ele destacou a necessidade de o mundo islâmico permanecer firme contra essas dificuldades. Ele prosseguiu dizendo que, com unidade, solidariedade e entendimento compartilhado entre os governos islâmicos, outros serão compelidos a reconsiderar suas ações. Ele expressou esperança de que os líderes dos países islâmicos, por meio de sua determinação, motivação e esforços, seriam capazes de estabelecer verdadeiramente a Ummah Islâmica.
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