Massacre em Gaza: Ataque Israelense a Escola Deixa 33 Mortos, a Maioria Crianças
Autoridades de saúde de Gaza relataram que ataques aéreos pela região tiraram a vida de mais de 100 palestinos, incluindo pelo menos 33 que estavam abrigados em uma escola no bairro de Tuffah, na Cidade de Gaza.
Zaher al-Wahidi, porta-voz do Ministério da Saúde, confirmou que os corpos de 14 crianças e cinco mulheres foram recuperados da escola, e que o número de mortos pode aumentar, já que alguns dos 70 feridos sofreram ferimentos críticos.
Mais de 30 pessoas também perderam a vida em ataques a casas residenciais em Shijaiyah, uma área próxima, segundo registros do Hospital Ahli.
Um dia antes, um abrigo das Nações Unidas foi atingido, resultando na morte de pelo menos 17 pessoas, escalando ainda mais a crise.
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Crimes Israelenses em Gaza: Mais de 300 Crianças Mortas em Duas Semanas enquanto o Número de Mortos Ultrapassa 50.000
Concomitantemente, tropas israelenses expandiram o que eles chamam de zona de segurança no norte de Gaza. Centenas de residentes foram forçados a deixar a área, transportando pertences a pé, de bicicleta, ou usando vans e carroças puxadas por burros.
Em meio ao agravamento da situação, o presidente da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, Younis Al-Khatib, pediu uma investigação independente sobre os crimes israelenses e responsabilização para os responsáveis.
Al-Khatib destacou o estado precário do sistema humanitário em Gaza, alertando sobre seu potencial colapso. Ele revelou que o Crescente Vermelho perdeu 30 membros de sua equipe, incluindo oito em Tel al-Sultan, Rafah, onde um membro da equipe continua desaparecido.
A organização humanitária também pediu por proteções mais fortes para trabalhadores humanitários e pressionou os militares israelenses por informações sobre seus funcionários desaparecidos.
Os apelos de Al-Khatib somam-se a crescentes demandas por medidas urgentes para lidar com as condições deteriorantes em Gaza.
O regime israelense matou milhares de palestinos em Gaza desde que rompeu um cessar-fogo em 18 de março. As forças de ocupação massacraram mais de 50.000 palestinos, a maioria mulheres e crianças, durante 18 meses de ataque contra o território sitiado.
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