O protesto em massa começou na Praça Bab al-Ahad e continuou em direção ao prédio do Parlamento Marroquino. Apesar da chuva forte, grandes multidões entoavam slogans em apoio a Gaza, agitando bandeiras palestinas e [condenando] o genocídio israelense contra civis no território palestino bloqueado.
Segundo o Hespress, a manifestação atraiu pessoas de todo o país, incluindo homens, mulheres e crianças, bem como líderes políticos e da sociedade civil. Os manifestantes entoavam mensagens como “Saudações a Gaza, saudações à resistência” e “As marchas continuarão até que a normalização [com Israel] caia.”
A marcha incluiu cenas simbólicas destacando o sofrimento dos civis em Gaza, e os manifestantes queimaram bandeiras israelenses em protesto.
Os organizadores disseram que o protesto visava transmitir várias mensagens-chave: rejeição ao genocídio em Gaza, apoio popular contínuo à Palestina, uma exigência pelo fim da normalização oficial com Israel, e um chamado à comunidade internacional e às instituições humanitárias para que tomem medidas urgentes.
Desde meados de março, Gaza tem testemunhado uma escalada nas operações militares israelenses. Um cessar-fogo frágil, que vigorou por quase dois meses, entrou em colapso em 18 de março, quando Israel retomou sua agressão. Desde então, intensos ataques aéreos têm atingido várias partes de Gaza, paralisando ainda mais a infraestrutura e sobrecarregando o limitado sistema de saúde da região.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 166.000 palestinos foram mortos ou feridos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. Além disso, mais de 11.000 indivíduos continuam desaparecidos, muitos com receio de estarem soterrados sob os escombros.
O Marrocos é uma das várias nações árabes que estabeleceram laços diplomáticos formais com Israel como parte dos Acordos de Abraão de 2020. No entanto, o sentimento público no país continua a expressar forte apoio à causa palestina.
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