Autoridade do Iêmen: Apoio a Gaza Não Será Abandonado
Mahdi al-Mashat fez essas declarações durante uma reunião do conselho realizada no domingo para discutir os últimos desdobramentos e a agressão dos EUA contra o Iêmen.
Na reunião, al-Mashat agradeceu às massas iemenitas sob a liderança de Abdul Malik Badr al-Din al-Houthi, bem como aos heróis das forças armadas e dos serviços de segurança.
“Nesta reunião, estamos embarcando em uma batalha de jihad, cada um em sua posição, por isso o trabalho será o mestre da situação na próxima fase, e o governo, as autoridades locais e os órgãos judiciais devem agir para servir o cidadão, cada um dentro de sua responsabilidade”, afirmou.
“A agressão contra o Iêmen fracassou desde o primeiro dia, e conseguimos obter informações que nos permitiram frustrar os ataques antes que ocorressem, o que nos poupou muitos danos”, enfatizou.
Ele destacou que quanto mais o inimigo americano se mobiliza, mais isso significa que suas armas falharam; no nível militar, quanto mais se mobiliza, mais se torna um alvo fácil.
Al-Mashat observou que os americanos antes chegavam com um porta-aviões e ameaçavam países inteiros, mas agora apenas anunciam a chegada de um novo porta-aviões para substituir o anterior. “Temos informações confirmadas de que o Truman saiu de serviço nos primeiros dias da agressão, perdeu comando e controle. A chegada de outro navio visa apenas encobrir a derrota e o fracasso desde o início. Disseram-lhe para permanecer por um mês para evitar o impacto moral da percepção de que foi atingido; caso contrário, ficou fora de operação desde os primeiros dias.”
Ele afirmou que a agressão contra o Iêmen partiu uma ou duas vezes do Truman, e o restante de outros locais que são monitorados, sendo realizados por bombardeiros estratégicos que talvez tenham atacado apenas o Iêmen.
“Desde que Deus permitiu às nossas forças armadas iemenitas tirar o Truman de prontidão, forçando o inimigo a recorrer a outras peças e armas, isso representa uma grande vitória concedida por Deus, o Todo-Poderoso”, acrescentou.
Reiterou a firmeza da posição anunciada pelo líder iemenita, afirmando que não haverá retrocesso, independentemente dos desafios ou consequências. Enfatizou que “o apoio aos nossos irmãos mujahidines em Gaza é uma posição de princípio, moral, islâmica e humanitária, e não recuaremos até que a agressão cesse e o cerco a Gaza seja levantado”.
Ele lamentou o fracasso árabe sem precedentes, que chegou ao nível da cumplicidade por parte de alguns regimes árabes diante da trágica situação em Gaza. “Não nos importamos com dificuldades, obstáculos ou desafios que enfrentamos como consequência de mantermos nossa posição honrosa, moral e humanitária. Não nos importamos, porque a criminalidade terrível, os crimes cometidos, o cerco desumano e imoral e a negligência árabe nos obrigam a tomar uma posição, custe o que custar”, concluiu.
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