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Clérigo Iraniano é Homenageado em Najaf por Contribuições ao Pensamento Islâmico

16:18 - May 14, 2025
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IQNA – Uma cerimônia especial foi realizada no Santuário Sagrado do Imam Ali, em Najaf (Iraque), para homenagear o aiatolá Abdollah Javadi Amoli, importante estudioso xiita iraniano, por suas contribuições acadêmicas ao longo da vida nas áreas da filosofia islâmica e dos estudos corânicos.

O evento foi organizado pelo Departamento de Assuntos Intelectuais e Culturais do santuário nesta terça-feira. Contou com a presença de Sayyed Issa al-Kharsan, custodiante do santuário, bem como de membros do conselho administrativo, chefes de departamento, estudiosos do seminário, professores universitários e estudantes das escolas religiosas de Najaf.

Os oradores do evento destacaram o papel influente do aiatolá Javadi Amoli na disseminação dos ensinamentos islâmicos e na promoção da unidade entre os muçulmanos por meio de sua produção acadêmica.

Enfatizaram também seus esforços para fortalecer os fundamentos intelectuais do mundo islâmico, especialmente por meio de sua interpretação do Alcorão e dos ensinamentos da Ahl al-Bayt (AS).

A cerimônia ocorreu em um ambiente de profundo respeito e reflexão espiritual, atraindo ampla participação de estudiosos e alunos.

Durante sua visita atual ao Iraque, o aiatolá Javadi Amoli está percorrendo cidades religiosas importantes, como Najaf e Karbala. Essas cidades são centros significativos de erudição xiita e de peregrinação, atraindo milhões de visitantes todos os anos.

O aiatolá Javadi Amoli é amplamente reconhecido por sua monumental obra de exegese corânica, o Tafsir Tasnim. Esta obra multivolume é considerada uma das interpretações mais completas e eruditas do Alcorão na literatura islâmica contemporânea. Ela integra análise racional, visão filosófica e exegese tradicional, sendo considerada um alicerce fundamental no pensamento xiita moderno.

Em uma declaração recente, o Grande Aiatolá Ali al-Sistani, principal autoridade religiosa xiita no Iraque, elogiou a exegese Tasnim, chamando-a de “motivo de orgulho” e reconhecendo sua profundidade e rigor acadêmico.

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