Clérigo Iraniano Chama o Eid al-Adha de Festival da Unidade, Adoração e Servidão

IQNA – Parabenizando os muçulmanos de todo o mundo pela ocasião do Eid al-Adha, um clérigo iraniano descreveu a festividade como um símbolo de unidade para a Ummah Islâmica e uma celebração de adoração e servidão a Deus.

Seyed Mohammad Hassan Abutorabifard liderou a oração do Eid na manhã de sexta-feira na Universidade de Teerã.

Em seu primeiro sermão, ele declarou:
“Hoje é o Eid al-Adha – o dia em que a bandeira da adoração e servidão foi erguida nos mais altos cumes da vida pelas mãos capazes do maior e mais exemplar ser humano: o Profeta Abraão (A.S.), figura a quem os demais profetas de Deus seguiram no caminho que ele estabeleceu. A bandeira que ele ergueu foi carregada com orgulho por todo o mundo.”

Segundo ele, essa figura extraordinária simboliza o grau e a dignidade que Deus Todo-Poderoso destinou à humanidade. Abraão (A.S.) representa a racionalidade, o conhecimento, a certeza, a firmeza e a perseverança no caminho reto, o enfrentamento da descrença e do ateísmo, bem como o espírito de autossacrifício pelo caminho de Deus.

No segundo sermão, Abutorabifard fez referência às cerimônias realizadas no início da semana para marcar o aniversário do falecimento do Imam Khomeini (R.A.), afirmando:

“As bases do pensamento político do Imam Khomeini são fundamentadas precisamente nos pilares e no núcleo da doutrina monoteísta do Profeta Abraão.”

“Nesta escola de pensamento, o ser humano é constantemente submetido a testes divinos. Esses testes, que estão entre os mais difíceis, servem como preparação para a posição elevada do Imamato. Abraão e seu nobre filho permaneceram firmes e inabaláveis diante dessas provações.”

O Eid al-Adha é uma das maiores festividades muçulmanas, celebrado no décimo dia do mês lunar de Dhu al-Hijjah (6 de junho este ano).

A data relembra a grande prova divina a que foram submetidos o Profeta Abraão (A.S.) e seu filho Ismael (A.S.), a qual ambos superaram com sucesso. O ritual do sacrifício animal simboliza o ato de obediência de Abraão ao estar disposto a sacrificar seu filho.

De acordo com hadiths islâmicos, Abraão teve um filho em idade avançada, deu-lhe o nome de Ismael e o amava profundamente. Quando Ismael se tornou um jovem, Deus ordenou que Abraão o sacrificasse com uma faca. Ao tomar conhecimento da ordem divina, Ismael aceitou ser sacrificado no caminho de Deus. No entanto, quando Abraão colocou a faca em seu pescoço, Deus providenciou um carneiro como substituto, que foi sacrificado em seu lugar.

https://iqna.ir/en/news/3493343