O Ayatollah Khamenei fez as observações na terça-feira durante uma cerimônia na Hussainiya do Imam Khomeini em Teerã para marcar o 40º dia desde o martírio daqueles mortos na guerra. O evento foi frequentado por famílias dos caídos, autoridades governamentais e pessoas de várias esferas da vida.
Ele disse que a guerra serviu como uma ocasião para a República Islâmica demonstrar sua força de vontade e capacidades, enfatizando que a causa raiz da inimizade contra o Irã reside na "fé, conhecimento e unidade" da nação.
"A Arrogância Global, liderada pela América, se opõe à sua religião e ao seu conhecimento", disse o Ayatollah Khamenei. "Eles são contra esta fé generalizada do [nosso] povo, sua unidade sob a bandeira do Islã e do Corão, e são contra o seu conhecimento."
As observações do Líder vêm na esteira da agressão de Israel de 13 de junho, visando autoridades sêniores iranianas e cientistas nucleares em um ato de terrorismo que também matou dezenas de civis. Dias depois, os Estados Unidos escalaram a guerra bombardeando três instalações nucleares civis no Irã.
Em uma resposta poderosa, as Forças Armadas iranianas lançaram ataques retaliatórios contra alvos estratégicos israelenses nos territórios ocupados e também atingiram a base aérea al-Udeid no Catar, o maior posto militar americano na Ásia Ocidental.
As operações coordenadas do Irã forçaram um cessar da agressão até 24 de junho.
O Ayatollah Khamenei descartou as alegações ocidentais sobre o programa nuclear e direitos humanos do Irã como meros pretextos, dizendo que a verdadeira preocupação dos inimigos é o poder crescente da República Islâmica.
"Nossa nação, pela graça divina, nunca abandonará sua religião ou seu conhecimento", disse. "Daremos grandes passos no fortalecimento de nossa fé e no aprofundamento de nosso avanço científico."
O Líder acrescentou: "Para grande desgosto do inimigo, seremos capazes de elevar o Irã ao pináculo do avanço e orgulho."
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