Grupo Muçulmano Celebra Reconhecimento do Canadá à Condição de Estado da Palestina
O Conselho Nacional de Muçulmanos Canadenses (NCCM) recebeu publicamente com satisfação o recente anúncio do governo canadense de reconhecer a condição de estado palestino, descrevendo-o como uma medida há muito atrasada que reconhece o direito do povo palestino à autodeterminação.
"Este é um dia histórico para o Canadá", disse o CEO do NCCM, Stephen Brown, em uma coletiva de imprensa em Ottawa. "Ficamos felizes em ver nosso país se juntar à maioria global em direção ao anúncio de um próximo reconhecimento formal da soberania palestina em setembro."
O reconhecimento planejado do Canadá ocorre em meio a crescentes apelos internacionais para um fim ao sofrimento dos palestinos, particularmente em Gaza, onde a agressão israelense em andamento levou a baixas civis generalizadas, incluindo muitas mulheres e crianças. O reconhecimento é visto como alinhando o Canadá com o consenso global de que a soberania palestina é fundamental para alcançar uma paz duradoura.
Brown enfatizou que o direito dos palestinos a um estado próprio é inegociável. "Nunca deixaremos de reconhecer o direito do povo palestino de existir e seu direito a um estado soberano onde possam se governar, definir seu próprio futuro, e seu direito inalienável à autodeterminação", disse ele.
Ele rejeitou qualquer atraso na ação, declarando: "Não pode haver atrasos em reconhecer este direito inalienável... Esta decisão é mais do que simbólica."
Brown destacou a importância da posição do Canadá, especialmente diante das "atrocidades em curso" do regime israelense. Ele observou: "A soberania é essencial para a sobrevivência e dignidade de todos os povos, o que é claro inclui o povo palestino."
Ele agradeceu ao Primeiro-Ministro Mark Carney e outros funcionários por apoiarem a medida, mas enfatizou que o reconhecimento deve levar à ação. "Israel ainda está matando palestinos de fome e a tiros, e mais notavelmente crianças. Canadenses em todo este país estão perplexos com as atrocidades implacáveis de Israel."
Chamando-a de um imperativo moral e humanitário, Brown pediu que as fronteiras sejam abertas para que a ajuda possa chegar a Gaza. "Se eles precisam de assistência, estamos lá para ajudar", disse ele.
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