Mesquitas Globais São Instadas a se Unir em Defesa da Al-Aqsa no Dia Mundial da Mesquita
Hojat-ol-Islam Hojjatollah Zaker, professor de seminário e universidade, disse que a falta de coordenação sustentada entre mesquitas em todo o mundo muçulmano enfraqueceu as respostas coletivas a questões críticas, particularmente a situação na Mesquita Al-Aqsa.
"As conexões entre mesquitas no mundo islâmico têm sido parciais e temporárias. Esta falta de cooperação contínua impediu que a posição do mundo islâmico sobre questões como Al-Aqsa fosse devidamente refletida e eficaz", disse ele à IQNA antes do Dia Mundial da Mesquita.
A comemoração anual foi estabelecida após o ataque incendiário à Al-Aqsa em agosto de 1969, quando um colono sionista ateou fogo ao local sagrado, queimando quase 1.500 metros quadrados do complexo. Em 2003, a Organização de Cooperação Islâmica, por iniciativa do Irã, declarou formalmente 21 de agosto como Dia Mundial da Mesquita para marcar a tragédia e conscientizar sobre as ameaças enfrentadas pelos santuários islâmicos.
Zaker alertou que Al-Aqsa permanece sob crescente ameaça enquanto membros do gabinete da extrema direita israelense e colonos ilegais continuam a invadir o local de culto muçulmano.
Localizada na al-Quds Oriental ocupada, a Mesquita Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã. Desde a ocupação israelense da cidade em 1967, o local tem sido um ponto de tensão. Nos últimos anos, colonos judeus—sob proteção policial—entraram no complexo da mesquita para realizar orações em violação ao acordo de status quo de longa data. Essas incursões alimentaram a raiva entre os palestinos e atraíram condenação de todo o mundo muçulmano.
Zaker instou os muçulmanos a agir decisivamente no Dia Mundial da Mesquita dedicando sermões, erguendo bandeiras de apoio à Al-Aqsa, realizando sessões corânicas e organizando orações pela libertação de al-Quds.
"Qualquer pessoa no mundo islâmico que se importe com a Casa de Deus deve se levantar e se esforçar pela liberdade de Al-Aqsa e al-Quds al-Sharif", disse ele.
Ele também enfatizou a importância de ferramentas modernas, particularmente plataformas digitais, na mobilização de apoio. "Devemos usar as mídias sociais para sensibilizar as sociedades muçulmanas sobre a questão de Al-Aqsa. Todos os segmentos da sociedade devem mostrar sua preocupação, tomar posições e expressar claramente sua rejeição ao regime sionista e à arrogância global", disse ele.
O clérigo concluiu que o Dia Mundial da Mesquita deve servir como uma plataforma para apoio unificado e global à causa palestina. "É uma ocasião para apoio abrangente a Al-Aqsa e à Palestina em todo o mundo islâmico", observou ele.
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