Ele foi libertado no mesmo dia, mas proibido de entrar na mesquita por uma semana. O Waqf disse que a restrição é renovável, mas não especificou a razão.
A prisão ocorreu após dezenas de milhares de adoradores se reunirem na Mesquita Al-Aqsa para as orações semanais. O Departamento de Dotações Islâmicas estimou que cerca de 40.000 pessoas compareceram, apesar das medidas de segurança israelenses que restringiram o acesso através de postos de controle ao redor de al-Quds, fecharam a passagem do campo de refugiados de Shuafat e limitaram a entrada à Cidade Antiga. Testemunhas disseram que a polícia também instalou barreiras de ferro, deteve jovens e inspecionou carteiras de identidade.
As autoridades israelenses não comentaram imediatamente sobre a prisão. Pregadores de Al-Aqsa frequentemente enfrentaram restrições ao abordar o genocídio israelense em curso em Gaza, onde mais de 65.000 palestinos foram mortos desde que a guerra começou em outubro de 2023.
Em seu sermão, Sheikh Sarandah criticou duramente líderes no mundo árabe e islâmico por sua posição sobre a guerra. Ele disse que enquanto o povo de Gaza suporta a guerra, o silêncio das nações vizinhas os deixa vulneráveis.
Usando metáfora, ele alertou que "se você vir seu irmão sendo devorado por lobos, saiba que sua vez chegará em um instante... O fogo consome um quarto de uma casa, e o próximo quarto será destruído", reportou a Agência de Notícias do Iêmen (SABA).
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