
A presença de Netanyahu, ao lado do embaixador dos EUA Mike Huckabee, atraiu forte condenação e críticas dos palestinos que rotularam a medida como uma provocação.
O Governorado de Al-Quds, um órgão da Autoridade Palestina, emitiu uma declaração denunciando a presença de Netanyahu no Muro das Lamentações, conhecido pelos muçulmanos como Muro de Al-Buraq. A autoridade descreveu a visita de terça-feira como uma "nova medida provocativa", ressaltando as profundas tensões em torno do local.
A área é reverenciada pelos judeus como o Monte do Templo e pelos muçulmanos como o Haram al-Sharif, lar da Mesquita Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.
A visita de Netanyahu coincidiu com um aumento relatado no acesso ao complexo por colonos israelenses durante o feriado de oito dias do Hanukkah, que vai de 14 a 22 de dezembro. Fontes palestinas afirmaram que pelo menos 210 colonos haviam entrado no complexo da mesquita desde segunda-feira, uma prática que os palestinos veem como agressiva e uma violação da santidade do local.
O complexo da Mesquita Al-Aqsa fica em Jerusalém Oriental al-Quds, que o regime israelense capturou e ocupou durante a guerra de 1967.
Israel posteriormente anexou toda a cidade em 1980, uma medida não reconhecida pela grande maioria da comunidade internacional.
O status de Jerusalém al-Quds e seus locais sagrados permanece uma das questões mais controversas do conflito israelense-palestino, com tais visitas frequentemente desencadeando inquietação regional.
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