Dezenas de qaris e memorizadores, bem como funcionários de institutos corânicos, se reuniram em frente à embaixada sueca em Teerã na segunda-feira para expressar sua forte condenação depois que um homem queimou uma cópia do Alcorão Sagrado na quarta-feira em Estocolmo.
“Insultar o Alcorão é um insulto a toda bondade, beleza, conhecimento, iluminação e virtudes humanas, e a todos os profetas e livros sagrados. Sem os ensinamentos do Alcorão e a cultura que dele decorre, a sociedade há muito teria caído na ignorância, injustiça e opressão”, disse a comunidade em um comunicado.
“É muito simplista acreditar que a causa desses incidentes reside apenas em um governo corrupto ou em elementos malignos. Por trás desses males, podemos ver as mãos de indivíduos arrogantes e dominadores, incluindo sionistas, que tentam oprimir a comunidade global há décadas. Hoje, eles veem seus alicerces desmoronando diante da influência cada vez maior do Alcorão e de seus ensinamentos vivificantes”, disseram eles.
“Os opressores do mundo estão cientes de que os ensinamentos do Sagrado Alcorão irão minar suas buscas malévolas, levando-os a responder com reações infantis e perversas”, acrescentou a comunidade.
“O fato de o inimigo ter como alvo o Alcorão demonstra sua intenção sinistra de erradicar a civilização islâmica e desmantelar os fundamentos do Islã. É crucial reconhecer seu intrincado e extenso plano e enfrentá-lo de frente”, diz o comunicado.
A profanação do Sagrado Alcorão, cuja permissão foi emitida pelas autoridades suecas, gerou protestos e condenações em todo o mundo. Os manifestantes pediram a Estocolmo que evite a ocorrência de atos semelhantes de sacrilégio.