O primeiro-ministro do país, Shehbaz Sharif, anunciou que as pessoas observariam o “Yaum-e Taqaddus-e Alcorão” na sexta-feira, 7 de julho, realizando manifestações em todo o país.
A decisão foi tomada durante reunião que o governo teve na terça-feira sobre o sacrilégio.
Um homem profanou o Sagrado Alcorão em frente à Mesquita Central de Estocolmo na semana passada, depois de receber uma permissão das autoridades suecas.
O governo paquistanês convocou todos os partidos políticos e pessoas a participarem do evento para “enviar uma mensagem clara” àqueles que atacaram santuários islâmicos, informou o ARY News.
Segundo o relatório, o governo e o parlamento do Paquistão também realizarão uma sessão conjunta na quinta-feira para “desenvolver uma política nacional” sobre o assunto.
Shehbaz disse que “mentes errantes” estavam formulando um “plano sinistro” para alimentar as chamas da islamofobia.
Ele exortou todos os países que valorizam a paz e a coexistência a “sufocar as forças destrutivas alimentadas pelo racismo e pela islamofobia”.
A última queima do Alcorão foi fortemente condenada pelo mundo muçulmano, já que vários países, incluindo Irã e Arábia Saudita, convocaram enviados suecos para protestar contra o desrespeito repetitivo do país europeu pelas santidades islâmicas.