
O adolescente, identificado como Mahmoud Abu Saan, foi morto no campo de refugiados de Nour Shams, localizado a leste de Tulkarm, segundo a agência oficial de notícias palestina Wafa. Testemunhas oculares relataram que Abu Saan foi baleado à queima-roupa na cabeça e mais tarde foi declarado morto no hospital.
Em resposta ao ataque israelense, uma facção local do grupo palestino Jihad Islâmica se envolveu em tiroteio com as forças israelenses e detonou vários dispositivos explosivos.
Organizações de direitos humanos criticaram os ataques noturnos israelenses como um método empregado para instilar medo entre os palestinos e transmitir a mensagem de que mesmo seus espaços seguros não estão fora dos limites dos soldados israelenses. Esses ataques, que podem durar horas, geralmente resultam em baixas.
De acordo com depoimentos coletados por organizações de direitos humanos, as incursões noturnas têm efeitos psicológicos duradouros nas famílias palestinas, principalmente nas crianças, que sofrem de ansiedade, distúrbios do sono e dificuldades na escola como resultado.
Somente neste ano, o fogo israelense matou pelo menos 202 palestinos, incluindo 34 crianças, com média de quase uma fatalidade por dia. As baixas incluem 165 indivíduos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, tornando 2023 um dos anos mais mortíferos nos territórios palestinos ocupados. Além disso, 36 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza.
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