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Embaixada do Irã critica posição passiva da Dinamarca em meio ao furor da profanação do Alcorão

12:52 - August 08, 2023
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TEERÃ (IQNA) – A embaixada do Irã na Dinamarca emitiu uma forte condenação das recorrentes profanações do Alcorão Sagrado dentro da nação nórdica.
Expressando profunda preocupação, a embaixada destacou seu espanto com a falta de ação decisiva de Copenhague em resposta a esses atos sacrílegos.
 
A declaração diplomática, divulgada no domingo, ocorre após uma série de incidentes em que ocorreram ações blasfemas na Dinamarca, após o endosso das autoridades nas últimas semanas.
 
"A embaixada está profundamente chocada com a aparente inércia das autoridades dinamarquesas em conter a persistente propagação da violência, manifestada por meio de retórica incendiária e xenofóbica, aliada a afrontas à santidade do Alcorão Sagrado", enfatizou a embaixada.
 
A declaração destacou que, apesar dos apelos da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), representando 57 nações muçulmanas, a Dinamarca falhou em tomar medidas concretas para deter a afronta contínua aos muçulmanos em todo o mundo, por meio da profanação do Alcorão Sagrado.
 
Em um retumbante apelo à ação, a embaixada reiterou seu alarme com o ataque diário às crenças fundamentais dos muçulmanos em todo o mundo. Implorou ao governo dinamarquês que tomasse as medidas necessárias, em conformidade com as suas obrigações internacionais, para contrariar esta tendência alarmante.
 
Além disso, a embaixada instou a Dinamarca a prevenir proativamente mais profanações do Alcorão Sagrado, denunciando as ações em andamento como um "espetáculo bizarro" camuflado sob o pretexto de salvaguardar a liberdade de expressão.
 
Em um desenvolvimento recente, uma mulher, que se acredita ter raízes iranianas, teria cometido um ato de profanação do Alcorão do lado de fora da embaixada iraniana em Copenhague no domingo.
 
Proibir a queima do Alcorão não limita a liberdade de expressão, diz primeiro-ministro dinamarquês
No mês passado, elementos extremistas submeteram as sagradas escrituras muçulmanas a vários atos de profanação na Suécia e na Dinamarca. Em uma postura controversa, os governos desses países defenderam tais atos como expressões de "liberdade de expressão", provocando indignação mundial da comunidade muçulmana. Essa reação levou várias nações a convocar ou expulsar embaixadores da Suécia e da Dinamarca.
 
Embora as nações nórdicas tenham lamentado a profanação, elas justificaram sua incapacidade de intervir devido às proteções constitucionais da liberdade de expressão. A Organização de Cooperação Islâmica reuniu seus estados membros para explorar ações apropriadas, sejam elas políticas ou econômicas, contra países onde tais atos ocorrem.
 
Além disso, a OIC pediu solidariedade global na oposição a essas tentativas provocativas, que incitaram ofensa e condenação generalizadas.
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