Mesquita em Mississauga vandalizada no aniversário do tiroteio na mesquita na cidade de Quebec

IQNA – Uma mesquita em Mississauga foi alvo de um suposto crime de ódio na noite de domingo, quando alguém atirou duas pedras contra a sua janela, partindo o vidro.

O incidente ocorreu no mesmo dia do Dia Nacional em Memória do Ataque à Mesquita da Cidade de Quebec e da Ação Contra a Islamofobia, que marca quatro anos desde que um homem armado matou seis pessoas e feriu outras 19 em uma mesquita na cidade de Quebec.

 

A Polícia Regional de Peel está investigando o vandalismo como um crime motivado pelo ódio e está à procura do autor, que foi capturado pela câmera de segurança da mesquita, informou a CBC News.

 

O vídeo mostra uma pessoa se aproximando do Centro Islâmico de Mississauga, atirando duas pedras na janela e fugindo do local, segundo um comunicado de imprensa do Conselho Nacional de Muçulmanos Canadenses (NCCM).

 

“O fato de este último ataque em Mississauga ter acontecido num aniversário como esse, quando estávamos tentando o nosso melhor para refletir sobre como homenagear as vítimas e sobreviventes, serve como um lembrete assustador de que a islamofobia violenta ainda está muito viva no Canadá”, disse o CEO do NCCM. Stephen Brown no lançamento.

 

Ninguém ficou ferido no incidente.

 

Novo aplicativo visa combater o aumento da islamofobia no Canadá

O primeiro-ministro Justin Trudeau também expressou a sua solidariedade para com a mesquita e denunciou o ataque como “inaceitável”. “A islamofobia não tem lugar em nenhuma das nossas comunidades”, disse ele no X, a plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter. "O ataque contra uma mesquita em Mississauga no início desta semana é covarde, perturbador e inaceitável. Condeno-o nos termos mais fortes possíveis."

 

O NCCM disse que o ataque fazia parte de uma tendência preocupante de aumento do ódio islamofóbico em todo o país, que foi exacerbado pela contínua agressão militar israelita na sitiada Faixa de Gaza.

 

A guerra, que começou em 7 de Outubro, custou a vida a 27 mil pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, e deslocou quase toda a população de 2,3 milhões.

 

Os defensores dos direitos humanos relataram um aumento nos incidentes e na retórica anti-muçulmana em muitas partes do mundo desde o início do conflito.

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