Hossein Kan’ani Moqaddam, um especialista em assuntos regionais, fez as declarações em reação aos sermões do aiatolá Khamenei nas orações de sexta-feira em Teerã.
"Um tópico importante no discurso do líder foi a explicação da lógica por trás da política corânica, pois ele afirmou que se todos os muçulmanos querem aderir à tutela (Wilayah), eles devem incorporar solidariedade, unidade, cooperação e lealdade na política corânica e também considerar permanecer firme contra o inimigo", disse ele à IQNA.
O líder destacou que o inimigo segue a política de "dividir para reinar" e a unidade é essencial para combater essa política satânica, acrescentou o especialista.
Dezenas de milhares de pessoas compareceram às orações realizadas no Grand Mosalla de Teerã.
Galeria de fotos: Grande multidão comparece às orações de sexta-feira em Teerã
“As declarações do líder da Revolução Islâmica foram uma lição para entender o inimigo”, acrescentou Kan’ani Moqaddam.
“Ele enfatizou que o regime sionista é um exemplo claro do mal absoluto para todos os muçulmanos em todo o mundo, e é um inimigo comum.”
O aiatolá Khamenei, afirmou o especialista, observou que o regime israelense é uma entidade corrupta que não traz nada além de corrupção, derramamento de sangue e crimes para a região e o mundo islâmico.
As raízes desse regime enfraqueceram a ponto de, com a ajuda de Deus e a unidade dos muçulmanos, ele poder ser arrancado, acrescentou o especialista.
“Além disso, ele garantiu que não haverá hesitação em confrontar o inimigo, e se houver algum atraso nas ações, é porque essas ações são tomadas com base na sabedoria e prudência”, observou Kan’ani Moqaddam.
Essa abordagem foi totalmente observada na Operação "True Promise 2", e por meio dela, o inimigo foi atingido com um golpe severo, trazendo alegria a toda a frente de resistência, ele acrescentou.
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Ele estava se referindo à operação de mísseis que as forças armadas iranianas realizaram na terça-feira. Cerca de 200 mísseis foram lançados em direção a três locais militares israelenses nos territórios ocupados, com comandantes iranianos estimando a taxa de sucesso dos acertos em 90%.
A operação foi uma resposta ao assassinato israelense do chefe do Hamas Ismail Haniyeh, do líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah e do comandante do IRGC Abbas Nilforoushan.
"A frente de resistência está agora em um ponto sem volta, e questões como paz, compromisso e negociações estão fora de questão", disse o especialista, acrescentando: "Por outro lado, esta frente atingiu um ponto de libertação e está pronta para se unir e agir contra o regime sionista".
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