O ataque, ocorrido no setor muçulmano do cemitério entre os dias 11 e 13 de abril, está sendo investigado pela Polícia de Hertfordshire como um possível crime de ódio islamofóbico. Placas com nomes e lápides foram danificadas, provocando comoção na comunidade.
Asim Masud, de 51 anos, membro do grupo Amigos do Cemitério de Carpenders Park, disse à imprensa que visita o local com frequência, onde seus pais e outros familiares estão enterrados. Segundo ele, apesar das promessas feitas pelas autoridades, nenhuma ação de limpeza foi realizada nos dias seguintes.
“Nenhuma limpeza foi feita e nenhuma dignidade foi mostrada aos túmulos... Disseram que era um assunto importante, um crime de ódio... mas precisam cumprir o que dizem”, afirmou Masud, que inclusive precisou remover os destroços com as próprias mãos.
O Conselho de Brent, que é proprietário do terreno, afirmou que irá reparar os danos. Muhammed Butt, líder trabalhista do conselho, enfatizou que os reparos serão feitos com urgência, especialmente porque os túmulos vandalizados incluem os de crianças muçulmanas, o que aumentou o impacto emocional entre os familiares.
O chefe de polícia Jon Simpson informou que o patrulhamento no local foi intensificado e que a polícia está em contato com as famílias afetadas para oferecer apoio. As autoridades também solicitaram informações da população, especialmente de quem tenha notado movimentações suspeitas no cemitério entre 13h do dia 11 e 17h do dia 12 de abril.
O caso reacende o debate sobre a proteção de espaços religiosos e o combate efetivo à islamofobia no Reino Unido.
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