Segundo veículos de imprensa indianos, o estado de Maharashtra registrou o maior número desses incidentes.
O aumento nas ocorrências de discursos de ódio veio após um ataque militante ocorrido em 21 de abril na cidade de Pahalgam, localizada em Jammu e Caxemira, conhecida por suas paisagens pitorescas e por sediar uma peregrinação hindu anual. O ataque resultou na morte de 26 turistas e foi amplamente condenado. Após o atentado, grupos nacionalistas hindus teriam iniciado uma campanha coordenada com comícios marcados por retórica anti-muçulmana.
O relatório identifica organizações como Vishwa Hindu Parishad (VHP), Bajrang Dal, Antarrashtriya Hindu Parishad (AHP), Rashtriya Bajrang Dal (RBD), entre outras, como responsáveis pelos eventos. O IHL afirma que esses grupos estão “explorando a tragédia para inflamar tensões comunitárias e incitar à violência, à exclusão social e a boicotes econômicos”.
Maharashtra registrou 17 incidentes, seguido por Uttar Pradesh (13), Uttarakhand (6), Haryana (6), Rajastão (5), Madhya Pradesh (5), Himachal Pradesh (5), Bihar (4) e Chhattisgarh (2).
De acordo com o relatório, os oradores desses encontros frequentemente utilizaram linguagem inflamatória e desumanizante para se referir aos muçulmanos e, em alguns casos, promoveram violência e exclusão. O IHL também destaca que figuras públicas, incluindo um parlamentar do BJP, participaram de diversos eventos nos quais defenderam boicotes, espalharam teorias conspiratórias anti-muçulmanas e incentivaram o armamento dos hindus.
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