A investigação, inicialmente divulgada pela AFP, foi motivada pelo aparecimento de adesivos no centro da cidade de Orléans e no campus da Universidade de Orléans, com mensagens consideradas islamofóbicas e hostis a ideologias de esquerda.
O material também continha imagens e referências associadas a grupos neonazistas e de extrema-direita. O caso está atualmente sob responsabilidade da polícia judiciária.
Diversas organizações já anunciaram que pretendem acionar a Justiça. Ainda nesta quinta-feira, tanto a seção do Loiret da Liga Contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra) quanto a Universidade de Orléans declararam a intenção de apresentar queixas formais em resposta ao ocorrido.
A Prefeitura de Orléans publicou uma nota na quarta-feira afirmando que analisará as imagens das câmeras de vigilância pública para tentar identificar os responsáveis por colar os adesivos.
As mensagens estavam marcadas com símbolos ligados à ideologia nazista e a movimentos identitários. Segundo relatos, os adesivos teriam sido distribuídos por meio de uma loja online, que já foi retirada do ar.
De acordo com o portal regional Actu.fr, a loja — agora desativada — teria sido operada por um homem residente no departamento de Eure, na Normandia. Esse indivíduo havia registrado o negócio no ano anterior e foi condenado na terça-feira pelo tribunal de Évreux por incitação pública ao ódio.
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