O Exército do Iêmen afirmou ter lançado novas operações retaliatórias contra alvos israelenses, localizados profundamente nos territórios palestinos ocupados, em resposta à agressão contínua contra o povo da Faixa de Gaza.
As Forças Armadas do Iêmen informaram, em comunicado divulgado na manhã de segunda-feira, que a força de mísseis realizou uma operação militar específica, tendo como alvo o Aeroporto Ben Gurion, na área ocupada de Yafa, utilizando um míssil balístico hipersônico.
Segundo o comunicado, a operação alcançou com sucesso seu objetivo, provocando a fuga de milhões de usurpadores sionistas para abrigos e interrompendo as operações do aeroporto.
A força de veículos aéreos não tripulados (VANT) das Forças Armadas Iemenitas também realizou três operações militares, atingindo três alvos vitais do inimigo israelense nas áreas de Yafa, Ashdod e Umm al-Rashrash, na Palestina ocupada, utilizando três drones.
As Forças Armadas do Iêmen também afirmaram que estão trabalhando para impor uma proibição completa ao tráfego aéreo no Aeroporto Ben Gurion.
Declararam ainda que as companhias aéreas que ainda não cumpriram a proibição devem levar isso em consideração, visando preservar a segurança de suas aeronaves e clientes.
“Nossas operações, com confiança e confiança em Allah, não cessarão até que a agressão contra nosso povo firme na Faixa de Gaza pare e o cerco sobre eles seja levantado”, afirmaram.
Advertência às empresas estrangeiras
Enquanto isso, o Presidente do Iêmen e Comandante Supremo das Forças Armadas, Mahdi Al-Mashat, alertou todas as empresas que investem na Palestina ocupada para que levem o aviso a sério e saiam o mais rápido possível.
Mahdi Al-Mashat disse que as empresas que permanecerem no território ocupado após o alerta iemenita deverão assumir as consequências de sua insistência e se responsabilizar por quaisquer perdas que possam sofrer.
“Podemos tomar decisões adicionais nos próximos dias, se necessário, que exporão as empresas de investimento dentro da entidade sionista a riscos reais e significativos”, disse Mashat.
“Ignorar os avisos de nossas forças transformará o trabalho de algumas empresas dentro da entidade numa aposta perigosa, pela qual elas poderão pagar um preço alto como resultado de sua continuidade”, acrescentou.
“Orientaremos as autoridades competentes a estabelecer um prazo para que essas empresas deixem o território, devido à nossa preocupação em limitar os danos ao governo da entidade sionista o máximo possível e evitar que ele arraste outros para esse prejuízo”, afirmou o presidente.
Bloqueio estratégico iemenita
À medida que a guerra genocida em Gaza se intensifica, os iemenitas implementaram um bloqueio estratégico em rotas marítimas essenciais, com o objetivo de obstruir o envio de suprimentos militares ao regime israelense e de pressionar a comunidade internacional a tomar uma posição frente à emergência humanitária em Gaza.
As Forças Armadas do Iêmen declararam que não cessarão os ataques a menos que Israel interrompa suas ofensivas terrestres e aéreas na Faixa de Gaza.
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