
O conselho político da coligação, numa declaração, apelou aos muçulmanos de todo o mundo para evitarem tal acontecimento, informou a NABA.
Afirmou que o governo saudita deve compreender que a assinatura de um acordo de normalização com o regime de ocupação seria recebida com uma posição forte por parte de todos os muçulmanos.
A declaração alertava que o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman estava perto de assinar tal acordo, sublinhando que todos os muçulmanos se oporiam unanimemente a tal medida e que isso levantaria dúvidas sobre a legitimidade da gestão dos locais sagrados pelo governo de Al Saud. em Meca e Medina.
Noutra parte da declaração, o conselho político da coligação saudou as posições do presidente iraniano, Ebrahim Raeisi, no seu recente discurso na Assembleia Geral da ONU contra as profanações do Alcorão no Ocidente.
Sublinhou a necessidade de condenar veementemente os ataques sistemáticos às santidades islâmicas nos países ocidentais.
Normalização: uma cobertura para a agenda autoritária e expansionista de Netanyahu: analista
Tem sido abundante a especulação de que os EUA estão a tentar mediar a normalização dos laços entre o governo saudita e Israel, embora os anteriores acordos de normalização ao abrigo dos chamados Acordos de Abraham, mediados por Washington, tenham até agora provado ser um exercício de futilidade.
No seu discurso na Assembleia Geral da ONU na semana passada, o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, alertou contra a marginalização dos legítimos direitos nacionais do povo palestiniano em qualquer potencial acordo de normalização.
“Aqueles que pensam que a paz pode prevalecer no Médio Oriente sem que o povo palestiniano desfrute de todos os seus direitos nacionais legítimos estariam enganados”, disse Abbas na cimeira de líderes mundiais.
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