O mortal ataque aéreo israelita ao Hospital Al-Ahli al-Arabi chocou o mundo, alimentando a raiva contra o regime de ocupação israelita na região da Ásia Ocidental.
Desde o início dos ataques aéreos israelitas sobre Gaza, em 7 de Outubro, dezenas de milhares de residentes procuraram refúgio em hospitais para escapar aos bombardeamentos em curso, procurando assistência e segurança.
O ataque ceifou a vida de pelo menos 500 palestinos e foi fortemente criticado por estados de toda a região.
• Ataque aéreo israelense no hospital de Gaza mata pelo menos 500 palestinos
Entretanto, pessoas no Irão, na Jordânia, na Turquia, no Líbano e no Iraque, bem como na Cisjordânia, reuniram-se nas ruas poucas horas após o ataque mortal para expressar a sua indignação.
Protestos eclodiram em pelo menos meia dúzia de cidades do Irão após o ataque ao hospital. Na capital, Teerão, os manifestantes marcharam da Praça Palestina até à Embaixada Francesa, entoando slogans contra a ocupação e o apoio ocidental à mesma.
Protestos também serão realizados em Teerã na quarta-feira, condenando o evento.
Em Istambul, as tensões foram evidentes quando os manifestantes tentaram aceder ao consulado israelita, o que levou a polícia turca a dispersar a multidão e a proteger a área.
Em Amã, na Jordânia, vários manifestantes tentaram invadir a embaixada israelita, mas foram afastados pela polícia, que usou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão enfurecida.
• Massacre de pacientes e pessoal médico dos sionistas no Hospital de Gaza atrai condenação global
Na terça-feira, o líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, enfatizou que os crimes israelenses em curso deixaram as nações muçulmanas “enfurecidas”, acrescentando: “Se esses crimes continuarem, os muçulmanos e as forças de resistência ficarão impacientes, [e] ninguém iria ser capaz de detê-los.”