Hajj no Islã/4 Hajj: uma jornada de amor
Imam Kadhim (AS) foi a Meca para a peregrinação do Hajj a pé várias vezes.
O Hajj tem sido uma referência de hora e data. Mesmo séculos antes do advento do Islã e até mesmo do Judaísmo, o Profeta Shuaib (AS) disse a Moisés (AS) que ele casaria uma de suas filhas com ele, com a condição de que Moisés (AS) o ajudasse durante oito Hajjs. Ele usou oito Hajjs em vez de oito anos.
Fazer a peregrinação do Hajj é como contemplar o Alcorão enquanto se aprende coisas novas a cada vez.
O Hajj não é uma jornada cuja profundidade possa ser compreendida através de livros, artigos, poemas, etc.
Alguém disse ao Imam Ali (AS) que ele ouve coisas novas dele sobre o Hajj há anos. O Imam respondeu: Você espera que os segredos do Hajj tenham um fim?
Não há governo no mundo, por mais rico e poderoso que seja, que possa fazer com que tantas pessoas de todo o mundo vão para um lugar no deserto com tanta paixão e entusiasmo.
Não apenas as pessoas são incentivadas a ir ao Hajj, mas os ricos também são incentivados a ajudar outros a fazer a peregrinação.
A peregrinação do Hajj é uma viagem a Meca, onde fica a Santa Caaba. Para reconhecer a santidade da Caaba, basta saber que tudo, desde o abate de um animal até a colocação do corpo na sepultura, deve ser feito de frente para a Caaba.
É tão querido que é proibido travar batalhas ao lado dele.
É tão querido que Abraão (AS) e Ismail (AS) sejam seus servos e ninguém, exceto os piedosos, tenha o direito de ser seu guardião.
É tão querido que o Imam Sadiq (AS) descesse do camelo perto de Meca e caminhasse o resto do caminho descalço.
É tão querido que qualquer pessoa que encontre aqueles que vão para o Hajj e voltam para casa será recompensada por Deus.
Depois de Salah e Zakat, pode ser o Hajj que trata a maioria dos versículos do Alcorão.
Portanto, esta peregrinação não deve ser encarada levianamente.
Nos Hadiths, os peregrinos do Hajj são incentivados a informar outras pessoas sobre a viagem antes de fazê-la e a trazer presentes e lembranças no retorno.
Seria uma pena se esta jornada divina fosse prejudicada por intenções corruptas ou objetivos triviais. De acordo com os Hadiths, no fim dos tempos, os reis vão a Meca para se divertir, os comerciantes para ganhar dinheiro, os necessitados para mendigar e os recitadores do Alcorão para fingir.
