Discursando numa conferência internacional do Alcorão em Teerã no sábado, Maszlee bin Malik, que também é presidente do Instituto Internacional de Estudos Islâmicos Avançados na Malásia, disse que a islamofobia que pode ser testemunhada no mundo hoje “duplica a nossa responsabilidade para com o Alcorão Sagrado.
Ele apelou à promoção da memorização e recitação do Alcorão, das artes do Alcorão e das conquistas éticas e científicas alcançadas nos campos do Alcorão.
As tecnologias mais recentes, incluindo a Internet e a IA, devem ser utilizadas para este fim, afirmou.
Reiterando a necessidade de proteger o Livro Sagrado, ele disse que aqueles que divulgam os ensinamentos do Alcorão, incluindo memorizadores, recitadores e intérpretes, estão todos trilhando o caminho da proteção do Alcorão.
Bin Malik acrescentou que a conferência internacional também pode fazer parte dos esforços nesse sentido.
Ele descreveu ainda o Alcorão como um meio de aumentar a unidade na Ummah muçulmana e fortalecer o poder da Ummah.
Ele disse que apesar das diferenças políticas e religiosas, não há diferenças entre os muçulmanos sobre o Nobre Alcorão.
Ele também se referiu ao Instituto Internacional de Estudos Islâmicos Avançados na Malásia e disse que tem procurado impulsionar as relações entre os países muçulmanos e trabalhar no desenvolvimento da cultura islâmica, bem como na paz e segurança no mundo.
Conferência Internacional visa desenvolver a diplomacia do Alcorão
Intitulada Risalat Allah (Mensagens de Allah), a conferência foi realizada pela Organização de Cultura e Relações Islâmicas (ICRO) na Faculdade de Teologia da Universidade de Teerã no sábado, 6 de janeiro.
O objetivo era desenvolver e aprimorar a diplomacia do Alcorão.
Elites muçulmanas, pensadores e estudiosos e representantes de centros corânicos de vários países, incluindo Tunísia, Egito, Iraque, Rússia, Líbano, Malásia, Senegal, Tailândia, Índia e Paquistão participaram da conferência.
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