Ex-funcionários dos EUA discutirão o papel da islamofobia na política da administração Biden sobre Gaza

IQNA – Dois muçulmanos americanos que renunciaram ao governo dos EUA devido à política da administração Biden sobre Gaza discutirão o papel subjacente da islamofobia no apoio ao genocídio israelense.

Na terça-feira, 27 de agosto, às 12h30 ET, o Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) sediará um evento virtual ao vivo com entrevistas com ex-funcionários do governo muçulmanos americanos que renunciaram à administração Biden devido às suas políticas sobre Gaza.

 

“Estamos ansiosos por uma conversa esclarecedora com funcionários do governo muçulmano americano que renunciaram à administração Biden em protesto contra seu apoio ao genocídio de Gaza”, disse o vice-diretor nacional do CAIR, Edward Ahmed Mitchell.

 

“É fundamental que o público saiba até que ponto o racismo antipalestino e a islamofobia desempenham um papel nos bastidores na influência das políticas do governo Biden em relação ao Oriente Médio, incluindo Gaza”, ele acrescentou

 

O evento, intitulado “Muçulmanos renunciantes falam: como a islamofobia e o racismo antipalestino alimentam a política de Gaza do governo Biden”, contará com Maryam Hassanein, ex-indicada política do governo Biden, e Hala Rharrit, ex-diplomata americana de carreira.

 

Autoridade muçulmana renuncia pela ‘cumplicidade’ dos EUA no genocídio de Gaza

Ambos os oficiais renunciaram aos seus cargos em protesto ao apoio do governo Biden às ações do governo israelense em Gaza.

 

O regime israelense lançou o ataque a Gaza desde outubro do ano passado com total apoio militar e político dos Estados Unidos. A agressão israelense ceifou a vida de mais de 40.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, ferindo mais de 92.000 outras e deslocando quase toda a população de 2,3 milhões da Faixa de Gaza sitiada.

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