"Mais importante do que essas questões é a criação da jihad econômica com a participação de todos os países islâmicos", disse o chefe dos Seminários Iranianos na quinta-feira ao discursar em um evento local em Qom.
Ele lamentou o estado atual da comunidade islâmica, atribuindo sua falta de um mercado unificado a "governos fracos e incapazes".
O Ayatollah Arafi pediu um esforço concentrado na jihad científica e explicativa para guiar a comunidade islâmica em direção a um bloco unido e um mercado comum.
Ele destacou a importância dos recursos financeiros no confronto com adversários, afirmando: "Um dos usos mais importantes da riqueza é no confronto com os inimigos de Deus. Nesse tipo de jihad, a caridade também é considerada jihad financeira; a jihad econômica segue a mesma abordagem".
Ele elaborou ainda mais sobre as várias formas de jihad, incluindo esforços tecnológicos, financeiros e explicativos, todos essenciais para enfrentar adversários.
"Às vezes, o pensamento do islamismo está em perigo e, neste campo, tanto o pensamento quanto a riqueza devem ser sacrificados; às vezes, a honra e a comunidade islâmica estão em perigo e, às vezes, as terras islâmicas estão em perigo, e a jihad inclui todos esses casos", explicou.
Mercado econômico conjunto de países islâmicos para mudar o mundo
Refletindo sobre o ano passado, o Ayatollah Arafi elogiou os esforços exemplares dos muçulmanos, particularmente seus compatriotas, na jihad financeira. Ele pediu que essa forma de jihad evoluísse para uma jihad econômica mais elevada, culminando na formação de um mercado islâmico conjunto.
Os comentários vêm enquanto o povo iraniano tem doado grandes somas de dinheiro e joias para ajudar o povo oprimido de Gaza e do Líbano, que tem sofrido ataques implacáveis do regime israelense desde outubro do ano passado.
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