Homem se Declara Culpado por Ameaçar Explodir Mesquita no Arizona

IQNA – Um veterano do Arizona, preso no mês passado por ameaçar explodir uma mesquita, declarou-se culpado por comunicar uma ameaça terrorista.

Michael J. Hanson, de 37 anos, declarou-se culpado por comunicar uma ameaça terrorista. Ele será sentenciado ainda este mês.

Em 24 de março, por volta das 00h28, a polícia de Avondale foi chamada ao Centro Islâmico de West Valley (WVIC), localizado em 10320 W McDowell Road, por um homem dizendo que precisava ser "dissuadido", dizem os documentos do tribunal.

Os policiais encontraram Hanson no estacionamento do centro. Ele teria dito aos policiais que estava assistindo ao filme "Sniper Americano" e depois procurou a mesquita mais próxima de sua casa.

Enquanto conversavam com Hanson, os policiais notaram que ele arrastava as palavras e que seu hálito cheirava a álcool, afirmam os documentos.

Hanson então chamou um Lyft, pois os policiais lhe disseram que ele não estava em condições de dirigir para casa, e enquanto esperava para ser buscado, ele disse aos policiais: "Vou bombardear aquele lugar", falando sobre o WVIC, mas depois acrescentou: "Não, não posso dizer isso, não posso dizer isso, isso é terrorista", segundo a narrativa nos documentos do tribunal.

Hanson teria dito aos policiais que odeia muçulmanos e originalmente veio ao WVIC como "uma demonstração de força", mas depois tentou retirar as declarações após dizê-las, continuou a narrativa.

Os policiais também viram Hanson "importunando" pessoas que entravam no WVIC, dizem os documentos.

Os documentos do tribunal também dizem que Hanson perguntou aos policiais: "É racista que eu odeie muçulmanos?" Antes de confirmar em voz alta que sim.

Cerca de meia hora depois de Hanson deixar o WVIC no Lyft, os policiais o encontraram novamente no estacionamento e notaram que ele estava tentando se esconder em uma lixeira. Hanson então disse aos policiais que estava "tentando enganá-los". Hanson foi então levado de volta para sua casa em Goodyear pouco antes das 3 da manhã, de acordo com os documentos.

Mais tarde naquele dia, ao investigar este incidente, a polícia de Avondale contatou o Departamento de Polícia de Goodyear, que disse que ele era conhecido por eles e que era um veterano que havia cumprido uma missão de nove meses no Iraque. Hanson havia dito à polícia de Goodyear que sofre de TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) e havia sido tratado no hospital de Veteranos (VA hospital) por problemas de saúde mental, afirmam os documentos do tribunal.

A polícia de Avondale então iniciou o processo para obter uma avaliação de saúde mental para Hanson quando souberam que ele ligou para o 911 em Goodyear e disse que ia "lá embaixo causar estragos", mas nada mais, segundo os documentos.

Os policiais de Avondale então voltaram à casa de Hanson, o detiveram e explicaram o processo de avaliação de saúde mental, dizem os documentos. Enquanto os policiais levavam Hanson para ser avaliado, ele teria dito a eles que iria "descobrir onde eles moravam e destruir tudo o que possuíam" e que havia "começado a pagar ao 'deus da morte do cartel'" para que os policiais tivessem uma "morte horrível".

Hanson então teve seus direitos Miranda lidos e foi entrevistado, segundo a narrativa.

Durante sua entrevista com a polícia de Avondale, ele disse que não quis dizer nada do que havia dito anteriormente, que estava em um momento ruim e negou possuir materiais para fazer uma bomba ou saber como fazer uma bomba, de acordo com os documentos do tribunal.

Ele também negou ter feito a ameaça de bomba e disse que estava arrependido. Ele foi então encaminhado para tratamento de saúde mental, afirmam os documentos.

Os detetives então apreenderam o celular de Hanson, para o qual ele forneceu a senha. Após obter um mandado de busca, os detetives encontraram o histórico de buscas de Hanson, que incluía "escritórios de advocacia de Phoenix", "linha direta muçulmana", "linha direta de crise", número de telefone do FBI do Arizona e uma busca por "cristãos sendo mutilados", dizem os documentos do tribunal.

Os documentos também descrevem várias conversas de mensagens de texto individuais e conversas em grupo das quais Hanson participou enquanto assistia "Sniper Americano". Nas conversas, ele falou sobre o efeito desencadeador do filme em seu TEPT, como depois de assistir ao filme, "meu ódio por muçulmanos voltou", que os muçulmanos "são maus e corromperam a Bíblia de Jesus".

Os detetives também encontraram três conversas em grupo onde ele supostamente ameaçou matar muçulmanos, de acordo com os documentos, com uma delas falando especificamente sobre o Centro Islâmico de West Valley, pois ele enviou uma foto do prédio e uma lista dos membros da diretoria do WVIC e então disse "Vou lá e mato todos eles".

Em 27 de março, por volta das 12h45, Hanson foi preso. Ele deu entrada na Cadeia do Condado de Maricopa.

Homem se Declara Culpado por Ameaçar Explodir Mesquita no Arizona

IQNA – Um veterano do Arizona, preso no mês passado por ameaçar explodir uma mesquita, declarou-se culpado por comunicar uma ameaça terrorista.

Michael J. Hanson, de 37 anos, declarou-se culpado por comunicar uma ameaça terrorista. Ele será sentenciado ainda este mês.

Em 24 de março, por volta das 00h28, a polícia de Avondale foi chamada ao Centro Islâmico de West Valley (WVIC), localizado em 10320 W McDowell Road, por um homem dizendo que precisava ser "dissuadido", dizem os documentos do tribunal.

Os policiais encontraram Hanson no estacionamento do centro. Ele teria dito aos policiais que estava assistindo ao filme "Sniper Americano" e depois procurou a mesquita mais próxima de sua casa.

Enquanto conversavam com Hanson, os policiais notaram que ele arrastava as palavras e que seu hálito cheirava a álcool, afirmam os documentos.

Hanson então chamou um Lyft, pois os policiais lhe disseram que ele não estava em condições de dirigir para casa, e enquanto esperava para ser buscado, ele disse aos policiais: "Vou bombardear aquele lugar", falando sobre o WVIC, mas depois acrescentou: "Não, não posso dizer isso, não posso dizer isso, isso é terrorista", segundo a narrativa nos documentos do tribunal.

Hanson teria dito aos policiais que odeia muçulmanos e originalmente veio ao WVIC como "uma demonstração de força", mas depois tentou retirar as declarações após dizê-las, continuou a narrativa.

Os policiais também viram Hanson "importunando" pessoas que entravam no WVIC, dizem os documentos.

Os documentos do tribunal também dizem que Hanson perguntou aos policiais: "É racista que eu odeie muçulmanos?" Antes de confirmar em voz alta que sim.

Cerca de meia hora depois de Hanson deixar o WVIC no Lyft, os policiais o encontraram novamente no estacionamento e notaram que ele estava tentando se esconder em uma lixeira. Hanson então disse aos policiais que estava "tentando enganá-los". Hanson foi então levado de volta para sua casa em Goodyear pouco antes das 3 da manhã, de acordo com os documentos.

Mais tarde naquele dia, ao investigar este incidente, a polícia de Avondale contatou o Departamento de Polícia de Goodyear, que disse que ele era conhecido por eles e que era um veterano que havia cumprido uma missão de nove meses no Iraque. Hanson havia dito à polícia de Goodyear que sofre de TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) e havia sido tratado no hospital de Veteranos (VA hospital) por problemas de saúde mental, afirmam os documentos do tribunal.

A polícia de Avondale então iniciou o processo para obter uma avaliação de saúde mental para Hanson quando souberam que ele ligou para o 911 em Goodyear e disse que ia "lá embaixo causar estragos", mas nada mais, segundo os documentos.

Os policiais de Avondale então voltaram à casa de Hanson, o detiveram e explicaram o processo de avaliação de saúde mental, dizem os documentos. Enquanto os policiais levavam Hanson para ser avaliado, ele teria dito a eles que iria "descobrir onde eles moravam e destruir tudo o que possuíam" e que havia "começado a pagar ao 'deus da morte do cartel'" para que os policiais tivessem uma "morte horrível".

Hanson então teve seus direitos Miranda lidos e foi entrevistado, segundo a narrativa.

Durante sua entrevista com a polícia de Avondale, ele disse que não quis dizer nada do que havia dito anteriormente, que estava em um momento ruim e negou possuir materiais para fazer uma bomba ou saber como fazer uma bomba, de acordo com os documentos do tribunal.

Ele também negou ter feito a ameaça de bomba e disse que estava arrependido. Ele foi então encaminhado para tratamento de saúde mental, afirmam os documentos.

Os detetives então apreenderam o celular de Hanson, para o qual ele forneceu a senha. Após obter um mandado de busca, os detetives encontraram o histórico de buscas de Hanson, que incluía "escritórios de advocacia de Phoenix", "linha direta muçulmana", "linha direta de crise", número de telefone do FBI do Arizona e uma busca por "cristãos sendo mutilados", dizem os documentos do tribunal.

Os documentos também descrevem várias conversas de mensagens de texto individuais e conversas em grupo das quais Hanson participou enquanto assistia "Sniper Americano". Nas conversas, ele falou sobre o efeito desencadeador do filme em seu TEPT, como depois de assistir ao filme, "meu ódio por muçulmanos voltou", que os muçulmanos "são maus e corromperam a Bíblia de Jesus".

Os detetives também encontraram três conversas em grupo onde ele supostamente ameaçou matar muçulmanos, de acordo com os documentos, com uma delas falando especificamente sobre o Centro Islâmico de West Valley, pois ele enviou uma foto do prédio e uma lista dos membros da diretoria do WVIC e então disse "Vou lá e mato todos eles".

Em 27 de março, por volta das 12h45, Hanson foi preso. Ele deu entrada na Cadeia do Condado de Maricopa.