‘Negação da Dominação’ é a Base da Política Externa do Irã no Pensamento do Imam Khomeini
Araghchi fez a declaração durante uma cerimônia realizada no mausoléu do Imam Khomeini (RA), ao sul de Teerã, na manhã de sábado, na qual os funcionários do Ministério das Relações Exteriores renovaram sua lealdade aos ideais do falecido fundador da República Islâmica.
Enfatizando o papel fundamental do Imam Khomeini na luta contra a dominação estrangeira, ele disse que a oposição do Imam à capitulação deu início à instituição que definiu e consolidou o princípio da “negação da dominação” como base da política externa da República Islâmica do Irã.
Ele destacou que a política de “nem Oriente, nem Ocidente”, que significa oposição à dominação das potências ocidentais e orientais, mas não à relação com elas, surge desse princípio.
Araghchi observou que, na Constituição do Irã, o segundo artigo declara que a República Islâmica é um sistema baseado na negação da tirania, da opressão, da imposição e da aceitação da dominação.
“Este princípio tem sido e continuará a ser a base da nossa conduta”, enfatizou.
“Nos vemos como soldados do falecido Imam Khomeini e do Líder da Revolução Islâmica, e esperamos ser soldados dignos”, acrescentou.
A visita ao mausoléu ocorreu às vésperas do 36º aniversário do falecimento do Imam Khomeini.
Todos os anos, nesta ocasião, uma cerimônia comemorativa é realizada no mausoléu do Imam Khomeini, no sul de Teerã, com a participação de grandes multidões de enlutados. O Líder da Revolução Islâmica, Aiatolá Seyed Ali Khamenei, tradicionalmente faz um discurso neste evento anual.
Aiatolá Ruhollah Moussavi Khomeini, mais conhecido como Imam Khomeini, liderou a Revolução Islâmica do Irã em 1979, que resultou na derrubada do xá do Irã, apoiado pelos EUA.
Nascido em 1902, ele se tornou o líder icônico da luta da nação iraniana, na década de 1970, contra a tirania monárquica que perdurava há séculos.
O Imam Khomeini faleceu em 3 de junho de 1989, aos 87 anos de idade.
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